Com meta de superar a produção de 10 milhões de toneladas, Mato Grosso do Sul abriu hoje (17) o plantio de soja da safra 2018/2019, na fazenda Jaraguá, em Terenos, a 25 km de Campo Grande. Pelo menos 600 pessoas participaram do ato, entre produtores, profissionais, estudantes do setor e lideranças rurais.
Na safra colhida em 2018, a produtividade da soja foi recorde, atingindo a média de 3.593 kg/ha, aumento de 5,7% em relação ao ano anterior. A produção foi de 9,6 milhões de toneladas, aumento de 11,9% em relação aos 8,5 milhões produzidos na safra anterior.
Dados do Siga (Sistema de Informações Geográficas do Agronegócio) – ferramenta de monitoramento da Aprosoja/MS –mostram que a área disponível para o plantio da oleaginosa subiu 4% nas duas últimas temporadas, saindo de 2,8 milhões para 3 milhões de hectares. A produtividade prevista para a safra iniciada hoje é de 59 sacas por hectare.
Para o presidente da Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja de MS), Juliano Schmaedecke, a safra recorde é a comprovação da consolidação da agricultura em Mato Grosso do Sul.
“Em 20 anos a produção estadual de soja cresceu 320%. Esse resultado não seria possível sem o trabalho do agricultor sul-mato-grossense e sem o avanço das pesquisas. Por isso, quero agradecer o apoio da Embrapa, Fundação MS e Fundação Chapadão, instituições que nos ajudaram a difundir as mais diversas tecnologias – entre elas o plantio direto, que revolucionou a forma como cultivarmos a terra”, afirmou.
Para o presidente do Sistema Famasul, Maurício Saito, o desenvolvimento rural é fruto do trabalho de produtores rurais em parceria com a comunidade científica.
“A agricultura de MS tem ambiente favorável à produção de soja, que apresentará aumento de área inferior a 5%, mas com capacidade de produção elevada, com expectativa de atingir 10 milhões de toneladas. Será um resultado inédito, amparado pela adesão de novas tecnologias de produção”, avalia Maurício Saito.