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Doze empresas querem produzir tablets no Brasil, diz Mercadante

24 maio 2011 - 11h30

O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, afirmou nesta segunda-feira que 12 empresas manifestaram, até agora, interesse em produzir tablets no Brasil.


Além da Foxconn, responsável pela montagem do iPad, da Apple, as outras 11 empresas são, conforme o ministro, Positivo, Envision, Motorola, Samsung, LG, Itautec, Sanmina, Compalead, Semp Toshiba, AIOX e MXT.


A Positivo Informática informou, por meio da assessoria de imprensa, que vem pesquisando esse mercado e que deve lançar seu tablet ainda no segundo semestre deste ano. A Samsung afirmou que a empresa já fabrica, desde 2010, um tablet no Brasil. Trata-se do Galaxy Tab de 7 polegadas.


O diretor da AIOX, Jacson Paraná de Oliveira, afirmou que a empresa estava esperando os incentivos para investir em projetos com tablets. Segundo ele, os primeiros modelos da fabricante de Caçador (SC), com Android e Windows 7, chegam ao mercado até julho.


Lei do bem


Nesta segunda, o governo publicou no "Diário Oficial da União" a medida provisória número 534, que incluiu os tablets na chamada "Lei do Bem".


A regulamentação era um dos passos aguardados dentro do acordo entre o governo federal e a iniciativa privada para produção dos equipamentos no Brasil. Condicionava o início da produção no país à concessão de incentivos fiscais que já eram oferecidos para outros produtos de informática.


Segundo o ministro Mercadante, as empresas interessadas na produção dos tablets terão prazo para utilizar insumos brasileiros na fabricação.


"Temos 12 empresas inscritas interessadas na produção. A MP define em que condição se enquadra a produção dos tablets e enquadra o produto na Lei do Bem, com benefícios fiscais para as empresas produzirem. (...) As regras serão exigentes no sentido de substituição de importações nos insumos, complementos e programas", declarou.


De acordo com o ministro, o próximo passo, após a edição da medida provisória, será a definição de regras para a produção, por meio do enquadramento dos tablets no Processo Produtivo Básico (PPB) como "microcomputador portátil, sem teclado físico, com tela sensível ao toque".


O PPB dos tablets passou por audiência pública e, segundo o ministro, está em fase de "ajustes finais". "Devemos publicar rapidamente o PPB. A exigência será um aumento crescente nos percentuais de itens nacionais. Queremos que as empresas passem a produzir o conjunto de componentes mais importantes."


 


Camila Bertagnolli/Fonte: G1

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