Menu
Busca quinta, 10 de julho de 2025

Para economista, saques do seguro-desemprego devem cair nos próximos anos

17 maio 2011 - 11h34

 


Os saques do seguro-desemprego devem cair nos próximos anos à medida que houver uma redução dos níveis de desemprego, afirmou o economista do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Sérgio Mendonça.


Mendonça explicou que o fato de os índices de emprego estarem altos e um número também alto de pessoas recebendo o seguro-desemprego é a combinação de uma alta taxa de rotatividade e os próprios índices favoráveis de emprego.


“Para uma taxa de rotatividade alta, que deverá cair nos próximos anos, e um nível de emprego formal alto, acaba que as pessoas têm mais acesso ao seguro-desemprego, o que aumenta os saques. Isso pode parecer uma contradição no momento em que o mercado de trabalho está muito favorável”.


O economista disse ainda que é preciso desenvolver políticas que reduzam a taxa de rotatividade, um dos fatores do alto número de saques do seguro-desemprego. “Se temos 30 milhões de pessoas em empregos formais e uma taxa de rotatividade de 20%, serão 6 milhões de pessoas sacando o seguro-desemprego. Se tivermos 40 milhões de pessoas em empregos formais e a mesma taxa de rotatividade, serão 8 milhões de pessoas sacando o seguro”.


Mendonça afirmou também que se o país conseguir criar políticas que além de reduzir a rotatividade faça com que os trabalhadores permaneçam mais tempo no emprego e tenham uma melhor qualificação “é de se esperar que os saques do seguro-desemprego caiam”.


Segundo dados do Ministério do Trabalho, no ano passado 7.463.500 de trabalhadores receberam o seguro-desemprego e em 2009 foram 7.804.600.


Camila Bertagnolli/Fonte: Agência Brasil

Deixe seu Comentário

Leia Também

Redação final da LDO está pautada para votação nesta quinta-feira
Mais exames, mais diagnósticos: Lacen contabiliza 267 mil análises laboratoriais somente neste ano
Praça histórica de Miranda será revitalizada pelo Governo de MS com investimento de R$ 3 milhões
Parque do Pantanal do Rio Negro desponta como modelo nacional na geração de créditos ambientais