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Vacina contra gripe não oferece risco às gestantes, diz ministério da saúde

11 maio 2011 - 23h59

Faltam apenas dois dias para o fim da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, e nem metade das pessoas que devem tomar a vacina foi até o posto de saúde para receber a dose. De acordo com balanço divulgado nesta quarta-feira (11) pelo Ministério da Saúde, 47% do público-alvo se vacinou, mas a situação é mais grave entre as grávidas, que têm índice de vacinação de 31,4%, e os indígenas (24,95% deles receberam a dose). É possível se imunizar até sexta-feira (13).


Conforme informações da secretaria municipal de saúde em Campo Grande, SESAU, a procura pela vacina contra gripe, por gestantes na Capital, também corresponde à realidade nacional. As grávidas são as pessoas que menos procuraram os postos de vacinação até o momento. Em Campo Grande foi montado um posto de vacinação na praça Ary Coelho, que funciona como posto volante entre 7h e 17h, sem intervalo.


Entre as mulheres em idade fértil que apresentaram quadros graves de doença respiratória causada pelo vírus H1N1, 22% estavam gestantes. O ministério da saúde destacou, em nota, que “a vacina é segura e está indicada para todas as grávidas, independentemente do período de gestação”. 


Conforme dados do ministério da saúde, as crianças de seis meses a dois anos de idade são o grupo que mais se vacinou contra a gripe – 52,24% delas já tomaram a dose. Depois aparecem os idosos acima de 60 anos, com 49,51%, e os trabalhadores do setor de saúde, com 43,99%.


Ainda conforme o ministério, no caso dos indígenas que moram em aldeias, a vacinação é feita pelo próprio governo, já que equipes vão até o local para aplicar o produto. Indígenas que moram em cidades precisam ir até um posto para se vacinar.


No ano passado, durante a campanha de vacinação contra a gripe A (H1N1), particularmente conhecida como suína, também houve dificuldade em convencer as gestantes a se vacinar. Isso apesar de elas serem um grupo que sofre muito com a gripe. De acordo com o Ministério da Saúde, durante a pandemia de gripe suína, as gestantes foram um dos grupos mais afetados. 


 


Ceyd Moreles/Da Redação

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