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Criação de novas empresas no Brasil bate recorde

31 julho 2014 - 00h00Por Mariana Rodrigues/Informações Ascom Serasa Experian

 Foram criadas 944.678 novas empresas no Brasil no primeiro semestre de 2014. O número é recorde e representa aumento de 4,3% em relação ao mesmo período do ano passado, quando 905.468 novos empreendimentos surgiram, segundo o Indicador Serasa Experian de Nascimento de Empresas, divulgado na terça-feira (29).

O número deste ano também é maior do que o registrado no primeiro semestre de 2012 (com 893.034 novas empresas), de 2011 (794.179) e de 2010 (693.146).

Em junho deste ano, 149.350 novas empresas surgiram no Brasil, um decréscimo de 8,3% em relação a maio, quando 162.781 novos empreendimentos foram criados. De acordo com os economistas da Serasa Experian, a queda pode ser atribuída à Copa do Mundo e também a fatores sazonais relacionados ao mês de junho.

Microempreendedores Individuais

Segundo o estudo, das 944.678 novas empresas criadas de janeiro a junho de 2014, 683.006 (72,3% do total) foram de Microempreendedores Individuais (MEIs), 113.254 (12% do total) de Sociedades Limitadas, 95.503 (10,1% do total) de Empresas Individuais e 52.915 (5,6% do total) de negócios de outras naturezas jurídicas.

As MEIs vêm registrando aumento crescente de participação no nascimento de empresas desde o início da série histórica do Indicador, passando de 44% no primeiro semestre de 2010, para 72,3% no mesmo período deste ano.

Nascimento de empresas por região

O Sudeste – responsável por 51% do total de novas empresas – registrou o maior número de empreendimentos abertos no primeiro semestre de 2014, com 481.354 nascimentos. Em seguida, com 17,8% do total e 167.935 empresas, está a região Nordeste.

A região Sul ocupa o terceiro lugar, com 154.684 empresas criadas nos seis primeiros meses de 2014 (16,4% do total), seguida pelo Centro-Oeste, com 90.431 empresas (9,6% do total). A Região Norte manteve o quinto lugar durante todo o semestre, com a criação de 50.275 empresas (5,3% do total).

Em comparação com o mesmo período do ano passado, a Região Sudeste registrou o maior aumento no nascimento de empresas durante o primeiro semestre de 2014 (alta de 7%), seguida do Nordeste (com aumento de 2,6%), Centro-Oeste (com 2,2%) e Sul (com 1,5%).

A região Norte acusou um decréscimo no nascimento de empresas de 1,6% em relação a igual período do ano passado.

Nascimento de empresas por setor

O setor de serviços continua atraindo a maior quantidade de novas empresas: no primeiro semestre de 2014, 557.741 companhias abriram suas portas, o equivalente a 59% do total.

Em seguida, no acumulado do semestre, surgiram 295.482 empresas comerciais (31,3% do total) e, no setor industrial, foram abertas 79.410 empresas (8,4%) neste mesmo período.

o longo dos últimos cinco anos, nota-se o aumento na participação das companhias de serviço no total de empresas que nascem no país. No primeiro semestre de 2010, elas representavam 53,1% do total e no primeiro semestre de 2014 já são 59%.

Por outro lado, a participação do setor comercial recuou nos últimos anos: de 35,4% nos seis primeiros meses de 2010 para 31,3% no mesmo período deste ano. Já a participação das novas empresas industriais se mantém estável, variando pouco: de 8,5% no primeiro semestre de 2010 para 8,4% de janeiro a junho de 2014.

Análise dos MEIs por Ramo de Atividade

Desde a Lei Complementar 128/2008, a participação dos Microempreendedores Individuais (MEIs) tem crescido dentro do universo de novas empresas que são constituídas no país, respondendo hoje por cerca de 2/3 do total. Assim, é relevante identificarmos quais ramos de atuação concentram as maiores taxas de surgimento de Microempreendedores Individuais (MEIs).

Ao longo dos últimos cinco anos, nota-se o aumento na participação das companhias de serviço no total de empresas que nascem no País. No primeiro semestre de 2010, elas representavam 53,1% do total e no primeiro semestre de 2014 já são 59%.

Por outro lado, a participação do setor comercial recuou nos últimos anos: de 35,4% nos seis primeiros meses de 2010 para 31,3% no mesmo período deste ano.

Já a participação das novas empresas industriais se mantém estável, variando pouco: de 8,5% no primeiro semestre de 2010 para 8,4% de janeiro a junho de 2014. 

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