solicitando os relatórios de prestação de contas da Fundação de Serviços de Saúde de Dourados (Funsaud) dos últimos três anos.
“Os documentos são para auxiliar a Assembleia Legislativa na fiscalização. Precisamos fazer um levantamento durante a atual gestão municipal. O cenário é grave, pois o déficit mensal da Funsaud é R$ 4 milhões e já supera R$ 77 milhões. Vamos apurar a verdade e buscar medidas concretas para garantir que a saúde pública seja efetivamente priorizada em Dourados”, disse Lia.
Criada em 2014 para administrar a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e o Hospital da Vida, a Fundação de Saúde é financiada pelo município de Dourados. De acordo com Lia Nogueira, a situação pode se agravar com a possibilidade da interrupção de cirurgias ortopédicas.
“Um ofício da empresa que presta serviço de esterilização para o setor de ortopedia do Hospital da Vida, datado de 4 de setembro de 2023, dá um prazo de sete dias para que a Funsaud faça o pagamento de notas fiscais, emitidas há mais de 90 dias e somam R$ 320 mil. Caso isso não ocorra, será interrompido o fornecimento dos aparelhos no dia 11 de setembro. Olha o colapso chegando em Dourados, com a possibilidade de parar 300 cirurgias ortopédicas por mês”, alertou a deputada.
Em aparte, o deputado Zé Teixeira (PSDB) afirmou que teme o futuro da população. “É como um navio sem comandante, a população está à deriva. É o caos”. Ontem, ele também usou a tribuna para revelar a preocupação com a situação da saúde do município. Leia aqui.
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