uma iniciativa do Painel Brasileiro da Mobilidade (PBM), que busca contribuir para o desenvolvimento de uma mobilidade mais acessível, segura e sustentável no Brasil. A ação é realizada pelo Instituto Cordial em parceria com o WRI Brasil e a Vital Strategies.
A velocidade pode ser considerada como um dos principais fatores de risco associados a sinistros de trânsito, principalmente para usuários mais vulneráveis, como pedestres e ciclistas. A adoção de zonas de baixas velocidades, além de diminuir a chance de ocorrer um sinistro (ou a sua gravidade), também é uma oportunidade de garantir locais abertos e públicos para convivência e permanência da população.
A primeira via com conceito de rua calma no Brasil está completando 50 anos. O calçadão da 15, no centro de Curitiba, no Paraná, é um exemplo de que desde muito tempo, o pedestre deve ser a prioridade no trânsito. Mas esse caminho em reduzir a velocidade na área urbana é sempre trilhado por desafios, seja de convencimento do que, explicitamente, é mais seguro para todos, seja por questões de infraestrutura da própria cidade.
Em Campo Grande, a revitalização do microcentro foi preparada justamente com esse foco: possibilitar a redução da velocidade e, consequentemente, garantir maior segurança para o cidadão. “Estamos trabalhando para que todo o quadrilátero central passe a ter a velocidade máxima estipulada em 30km/hora. Queremos ampliar o conceito de rua calma para além da Rua 14 de Julho”, afirma a coordenadora do Programa Reviva Campo Grande e subsecretária de Gestão e Projetos Estratégicos da Prefeitura Municipal, Catiana Sabadin.
A Rua 14 de Julho é a primeira via com limite de 30km/h no centro da cidade, instituído após a requalificação. Pensadas para disseminar a cultura de respeito aos pedestres, as Áreas de Trânsito Calmo incluem faixa elevada para travessia, calçadas mais largas e placas educativas. A adoção desse sistema proporciona mais conforto e segurança para os pedestres; melhoria nas condições de deslocamento para pessoas com mobilidade reduzida; maior visibilidade dos condutores e pedestres nas interseções; melhoria da qualidade de vida e estímulo à vida urbana e aos serviços do entorno; melhoria da convivência no trânsito; aumento do espaço para caminhadas, ciclismo e lazer; redução da poluição sonora e do ar.
Em 2022, Campo Grande participou da campanha da Organização das Nações Unidas (ONU) para incentivar a velocidade de 30 km/h em vias sinalizadas.
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