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Fórmulas especiais contribuem com inclusão e qualidade de vida de alunos da REME

11 abril 2018 - 12h41Por PMCG

Uma das principais prerrogativas da alimentação escolar oferecida na Rede Municipal de Ensino (Reme) é garantir um cardápio saudável, destacando a unidade escolar como um espaço propício à formação de bons hábitos alimentares.  A partir dessa proposta, os profissionais que atuam na Reme buscam desenvolver em suas unidades, projetos que incentivem as crianças a consumir produtos naturais e saudáveis.

No entanto, a preocupação com a alimentação dos alunos vai além dos projetos pedagógicos, por isso a Prefeitura está garantindo aos alunos da Rede Municipal que apresentam intolerância a lactose ou glúten, fórmulas especiais, que atendem crianças de zero a seis meses e a partir de seis meses.

Entre os produtos oferecidos estão: achocolatado diet sem glúten; biscoito de arroz sem glúten e sem lactose; biscoito de polvilho com e sem glúten; biscoito sequilho sem glúten e sem lactose e leite em pó integral sem glúten e sem lactose.

Para os pais das crianças que já estão desfrutando dessa alimentação especial, a oportunidade representa, além de uma economia doméstica, a possibilidade dos filhos interagirem com as outras crianças durante o horário das refeições nas unidades.

É o caso do pequeno Pedro da Silva Santos, que estuda na escola Leire Pimentel e desde o primeiro ano de vida faz tratamento devido à intolerância a glúten. A mãe, Vanessa Regina da Silva Oliveira, conta que a descoberta aconteceu após um exame de sangue e que ele ficou 29 dias internado devido a uma grave infecção.

Na época Pedro não estudava na Reme e foi obrigado a sair da escola, já que a unidade não oferecia as fórmulas. “É muito importante oferecer essa alimentação porque é complicado preparar esse lanche todos os dias e o melhor é que ele pode sentar com os amigos. Mesmo que a merenda não seja a mesma, ele pode interagir e não fica isolado. Fico despreocupada porque vejo o comprometimento da equipe. Agora ele está ótimo”, disse Vanessa.

Vanessa também destaca a variação das fórmulas, com isso Pedro não fica refém de apenas um tipo de alimento. “Pergunto sempre o que tem de lanche e vejo que há uma variedade. Fico feliz com isso porque ele se sente incluído na rotina da escola”, completou.

Já a pequena Beatriz Emanuelle Lessa Ximenez, de dois anos, sofreu até os sete meses com a intolerância a lactose. Tanto, que antes de começar a estudar no Ceinf Santa Edwirges, a mãe, Edna Zeli Lessa, buscou informações sobre o fornecimento das fórmulas especiais na Reme. “No Ceinf ela toma o NAN Zero Lactose, que é um alimento difícil de encontrar. Eles também dão uma bolacha especial e outros produtos que atendem às necessidades dela. Estou muito feliz, além de representar uma economia. Nós mães nos sentimos mais seguras com esse cuidado”, afirmou.

Diagnóstico

A nutricionista Mariany Barros de Brito, que integra a equipe de 18 profissionais que elaboram o cardápio dos alunos da Rede Municipal, explica que para ter direito às fórmulas, os pais precisam apresentar um laudo médico detalhando a intolerância.

 “O primeiro passo é levar um laudo médico à escola e conversar com a diretora. O documento deve ter um diagnóstico claro da intolerância. A partir daí a diretora entra em contato com a Superintendência de Abastecimento Alimentar (Suali) que agenda uma entrevista com os pais, direção e nutricionistas. Com essa formalização podemos iniciar o atendimento à criança”, explicou.

Mariany ainda explica que as merendeiras passam por um treinamento, que varia desde a manipulação e armazenamento, até o preparo e distribuição das fórmulas. “Temos a preocupação de orientar bem os profissionais para que a criança receba o alimento de forma correta. Rotineiramente fazemos esse treinamento e depois retornamos à escola para acompanhar essa produção”, concluiu.

 

 

 

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