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Santa Casa de Campo Grande vetou novos pacientes para garantir atendimento aos que já estão internados, diz direção

03 agosto 2017 - 14h08Por G1

Desde a noite desta quarta-feira (3) a Santa Casa de Campo Grande, maior hospital de Mato Grosso do Sul, não está mais recebendo pacientes. Uma faixa fixada no portão, que está fechado para a entrada de ambulâncias do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), avisa da superlotação no Pronto-Socorro, no Centro de Terapia Intensiva (CTI) e nas alas de internação.

A direção do hospital aponta que tomou a decisão de parar de receber pacientes porque a instituição já atende acima da capacidade máxima. O superintendente do hospital, Augusto Ishy, diz que mandou ofícios para as secretarias municipal e estadual de Saúde e para o Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul (CRM-MS) para comunicar sobre a situação e pedir soluções.

“É uma medida para tentar garantir assistência e qualidade para os pacientes que já estão aqui. Tivemos que fechar o portão para que novos pacientes não entrem e desse modo possamos garantir assistência para quem já está aqui dentro”, comentou.

Em razão da falta de leitos no hospital, os pacientes muitas vezes tem sido colocados em macas nos corredores. Os números demonstram a situação da Santa Casa. No começo da noite destas quarta-feira, o Pronto-Socorro da Ortopedia estava com 15 pacientes, 9 a mais do que deveria. Na área verde estavam 49 pessoas, quando a capacidade máxima é 5.

Na área vermelha do hospital, uma sala com capacidade para atender no máximo 6 pacientes, estava com 22 e eles deveriam estar em outro lugar, no CTI, porque são considerados casos graves. Com esse setor lotado, até o centro cirúrgico tem sido usado como leito.

A situação fez a médica infectologista da Santa Casa, Priscilla Alexandrino, registrar às 18h desta quarta-feira uma boletim de ocorrência na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do centro da cidade (Depac Centro) para pedir a preservação de direito.

No boletim, a médica relata a situação de superlotação no Pronto-Socorro e nas alas verde e vermelha e aponta que com esse quadro a “Santa Casa apresenta-se acima da capacidade técnica resolutiva em prestar atendimento digno e preconizado para um atendimento de qualidade”.

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