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Renato Carlini conta sobre as conquistas ao longo da carreira como melhor cover de Elvis Presley

13 novembro 2012 - 02h00

O melhor imitador do Brasil veio a Campo Grande mostrar porque Elvis não morreu. Além de trabalhar como cover do rei do rock há 15 anos, Renato Carlini também é um dos maiores colecionadores de artigos relacionados a ele no País. Em entrevista , Carlini contou ao MS REPÓRTER sobre a experiência única de visitar a cidade do rei, onde foi reconhecido por duas vezes consecutivas como o melhor imitador de Elvis na América Latina, e o amor que tem pelo ídolo desde criança.

MS Repórter - Porque decidiu ser cover do Elvis? Da onde surgiu a ideia?

Renato Carlini - Olha, desde criança eu com meus sete, oito anos de idade fui influenciado pelas sessões da tarde que eram, até hoje é, muito comum passar o filmes do Elvis e a partir dali eu comecei a admirar o Elvis e ver que nele eu encontrava todos os requisitos necessários para que encontrasse a palavra ídolo numa pessoa. Foi ai que comecei a curti e a partir daí adquirir discos que na época não era cd, eram discos e fitas cassetes e por ai foi só aumentando minha admiração por ele.

MS Repórter - Qual o momento mais marcante da sua carreira? Você acha que seria a visita a Memphis (USA)?

Renato Carlini - Acho que quando eu cantei as canções na frente da casa do Elvis contratado pela Elvis Presley Enterprises (empresa que cuida de todos os bens e direitos de imagem de Elvis Presley), foi a maior honra que eu já tive na minha carreira e sem dúvida o momento de mais emoção, cantar na frente da casa do Elvis, e também teve um época que eu fui entrevistado por uma repórter de la dos Estados Unidos na frente da cada dele. Inclusive as fotos as pessoas podem ver no site (www.elviscover.com), é bem interessante.

MS Repórter - Covers do Elvis Presley tem muitos por ai. O que você acha dessa maneira de demonstrar carinho pelo ídolo?

Renato Carlini - Quando você gosta de alguma coisa seja ela qual for você quer que as outras pessoas conheçam isso e acompanhe também, talvez até sinta o mesmo prazer que você sentiria ao gostar daquilo, então talvez uma maneira inconsciente de poder divulgar e extrapolar esse meu lado fã foi fazer a imitação do Elvis. É uma coisa muito profunda á nível psiquiatra e psicológico poderia dizer, mas realmente é uma coisa que me dá muito prazer, uma grande honra, uma satisfação muito grande estar podendo relembrar o Elvis, cantar as canções dele.

MS Repórter- Qual música você mais gosta de apresentar por sentir um feedback do público ?

Renato Carlini - Tem muitas músicas que nós cantamos nos shows, músicas bem conhecidas e que a galera curte bastante, mas eu acredito aquela que eu mais me integro com o público é a canção Suspicious Mind. Essa é uma música que a galera curte bastante e tem uma energia muito boa.

MS Repórter - Qual os investimentos que você faz para manter o seu trabalho como cover?

Renato Carlini - No começo eu não usava essas roupas que eu uso hoje feitas pelo mesmo costureiro do Elvis, hoje eu tenho mais de doze réplicas e cada roupa dessa está avaliada em aproximadamente 20 e 25 mil reais, todas as jóias que eu uso, enfim os sapatos é feito pela mesma pessoa que fazia para o Elvis. Então esse é um investimento altíssimo que eu tenho na minha carreira para poder levar aos contratantes e ao público que contrata nosso trabalho um show com a maior fidelidade possível sempre procurando fugir ao máximo de ser uma caricatura do Elvis que infelizmente nós vemos muito por ai.

MS Repórter - Você falou que possuí jóias e peças iguais do Elvis. Tem algumas peça que você não tem e gostaria de ter dele?

Renato Carlini - Na verdade o Elvis usou mais de 40 trajes, eu tenho doze então eu gostaria de ter mais trajes e aos poucos agente vai investindo. Eu tenho algumas joias, tenho várias, mas não tenho todas.

MS Repórter - Como você vê o relacionamento dos covers de Elvis no Brasil?

Renato Carlini – Na verdade, como toda empresa, nós somos pequenas empresas, eu desenvolvo um trabalho e existe outro amigo que desenvolve um trabalho. O Elvis é um artista que tem muitos imitadores então a relação entre nós é cordial, porém são empresas concorrentes e cada um tenta fazer seu melhor para poder vender os trabalhos para os contratantes. Mas a intenção de todas é a mesma, chegar perto ou emocionar como Elvis fazia, uma coisa impossível ,porem se agente conseguir atingir em alguns segundos o objetivo é significante.

MS Repórter- Você é conhecido por ser o maior imitador da América Latina, se apresentou em grandes programas. Você se sente realizado ou pretende alcançar ainda mais?

Renato Carlini - Sem dúvida eu já tive a oportunidade de participar três vezes do Domingão do Faustão, mais de 30 programas de TV de grande expressão e mais de 12 países fora aqui na America latina e na Europa também. Mas é claro que agente sempre quer mais, agente quer viajar cada vez mais pra poder relembrar o Elvis, apresentar para as pessoas que não conheceram e quem sabe despertar nelas o interesse de conhecer o verdadeiramente o Elvis, como eu falei anteriormente um imitador nunca vai chegar perto do Elvis, e divulgar mais fazendo com que as pessoas gostem e sintam a emoção que ele passava, mas quem sabe nesse trabalho feito com bom gosto e elegância as pessoas possam despertar interesse por ele.

MS Repórter - Elvis Presley atuava, cantava e dançava. Você já atuou nesses 15 anos de tributo a ele?

Renato Carlini - Nesses 15 anos nós tivemos oportunidade de fazer alguns shows empresariais que você tinha que ter uma certa atuação no palco para divulgar a marca da empresa, já fiz alguns comerciais de TV que tive de alguma forma atuar e quando você ta no palco você ta atuando o tempo todo interagindo com o público porque você ta cantando mas todos os trejeitos, a coisa da voz, o olhar ta imitando o artista e não ta fazendo um trabalho autoral. Na verdade é um ator que canta e interage com o público como seria uma peça de teatro, não muda quase nada praticamente.

MS Repórter - Dos lugares que você se apresentou, qual você percebeu que tem mais fãs do Elvis?

Renato Carlini - São Paulo é um grande mercado. Faço uma média de 130, 140 shows por ano. Eu diria que mais da metade são show feitos em são Paulo. No entanto, nós viajamos para todo Brasil e todos os lugares que nós tivemos recebemos com muito carinho, as pessoas respeitam bastante porque como eu falei anteriormente agente procura fazer trabalho com respeito e carinho fugindo desta coisa da caricatura. A maioria dos ventos que faço, diferente de que algumas pessoas possam pensar que são grandes eventos e mega casa de shows, a maioria são aniversários, casamentos, festas empresariais, evento de pequeno e médio porte. Nós viajamos para o Brasil todo assim como estamos hoje em campo grande, não é primeira vez que eu venho, mas São Paulo continua sendo um grande mercado.

MS Repórter - Você esteve na cidade dele, em Memphis. Lá também tem um grande número de fãs?

Renato Carlini - Sim, porque quando eu vou para Memphis eu geralmente vou na Elvis Week, o que é Elvis week? é uma semana que as pessoas se reúnem, na semana da morte do Elvis para prestar tributo com fãs do mundo inteiro que chegam em Memphis em dois, três de agosto e vão embora la pelo dias 17 e 18 de agosto. Memphis fica cheio de fãs de Elvis nessa época, lá você tem shows de diversos covers, você tem as tendas montadas na região que você vê vários artistas cantando musicas do Elvis, você vê diversas lanchonetes com temas que lembram ele como nomes dos lanches. Memphis respira Elvis total desde que você deixa o aeroporto até a hora que você vai embora, Memphis na Elvis week é total e tem Graceland também que é o segundo local mais visitado do mundo. Você imagina que ano inteiro é cheio de fãs de Elvis.

 

Ana Paula Duarte

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