Uma reunião no Egito discute uma solução para os conflitos entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza. Para o presidente egípcio, Abdel Fattah Sissi, a proposta egípcia representa uma "possibilidade real" para o fim ao conflito na Faixa de Gaza, devastada por 26 dias de guerra entre o Hamas e Israel.
A iniciativa egípcia, apresentada dias depois do início da ofensiva israelense, previa um cessar-fogo seguido de negociações. Foi aceita por Israel, mas rejeitada pelo Hamas, que exigia como condição prévia o fim do bloqueio em vigor desde 2006, a abertura da fronteira com o Egito e a libertação de prisioneiros por Israel.
Apesar do fracasso de uma trégua humanitária, de 72 horas, na sexta-feira, o Egito assegurou que mantém o convite às delegações palestina e israelense para negociações tendo em vista um cessar-fogo.
"A iniciativa egípcia é uma possibilidade real para pôr fim à crise e ao banho de sangue na Faixa de Gaza", afirmou Sissi. Uma delegação palestina é esperada hoje (2) no Cairo para novas negociações com o objetivo de estabelecer uma trégua entre o Hamas e Israel.
Sissi destacou que "o tempo urge". Mais de 1.600 palestinos civis já morreram desde o início da ofensiva de Israel na Faixa de Gaza.
O presidente palestino, Mahmoud Abbas, assegurou que uma delegação composta por membros do Fatah, bem como do Hamas e da 'Jihad' islâmica, estarão hoje no Cairo, "quaisquer que fossem as circunstâncias" para negociações.
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