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Contorno rodoviário de Porto Murtinho prepara a “Nova Paranaguá” para o futuro

02 janeiro 2021 - 12h24Por Portal do Governo de Mato Grosso do Sul
A implantação do contorno rodoviário de Porto Murtinho, construído pelo Governo do Estado, mudou completamente o perfil urbano da cidade fronteiriça, além de ser uma obra vital para dar suporte aos empreendimentos de transporte rodoviário e hidroviário que estão se instalando na região. A pavimentação de 7,19 km paralelamente ao dique de prevenção às cheias interliga a BR-267 aos portos, tirando o tráfego pesado da área central.

Construído com recursos (R$ 25,2 milhões) do Fundersul (Fundo de Desenvolvimento Rodoviário de MS), a implantação do contorno rodoviário foi concluída no prazo de dez meses. A obra traduz o novo momento de desenvolvimento da região, que se tornará a “Nova Paranágua” com a instalação de um polo hidroviário para exportação de commodities, encurtando distâncias marítimas e reduzindo embaraços comerciais.

“Diversificar a nossa economia e tornar o Estado mais competitivo têm sido metas do nosso governo, e hoje Porto Murtinho, pela sua posição estratégica, se torna o centro do corredor bioceânico que levará nossa produção ao mercado asiático”, afirma o governador Reinaldo Azambuja. “Temos realizado investimentos importantes na região e estimulado as exportações pelo Rio Paraguai, cuja hidrovia garante um ganho adicional ao produtor”, realça.Dentro do prazo

Quem chega a Porto Murtinho pela BR-267, distante 460 km da Capital, se surpreende com a movimentação de máquinas e operários na implantação de duas rotatórias. Uma em frente ao Centro de Triagem Mecari, megaestrutura privada que disciplinará o fluxo de veículos aos portos, com um estacionamento para 400 caminhões; e a outra, na entrada da cidade, disciplinando o trânsito e conectando-se às duas extremidades do anel viário.

A obra foi iniciada em março de 2020, em duas frentes, mobilizando dezenas de operários e máquinas. A empreiteira Bandeirantes encontrou dificuldades durante os serviços de terraplenagem, devido ao solo argiloso, e aguardou processo de desapropriação para acelerar a execução. “O projeto foi bem elaborado e chegamos a trabalhar com 100 operários para concluir no prazo de dez meses”, informa Sidney Jose Carvalho, engenheiro da obra.

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