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MS tem pior índice de conclusão do Ensino Médio do Centro-Oeste

19 dezembro 2018 - 14h21Por Da Redação

Em Mato Grosso do Sul, 26.642 mil jovens com 19 anos concluíram o Ensino Médio este ano, número que representa só 62,6% do total dos que deveriam estar frequentando a escola. É o pior resultado na região Centro-Oeste, conforme pesquisa divulgada pelo movimento Todos Pela Educação, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio de 2012 a 2018 (Pnad-C), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Pelo levantamento, na região Centro-Oeste, o Distrito Federal obteve o melhor índice, 76,5%, relativos à conclusão de 44.630 mil jovens, seguido de Goiás (70,2%) e Mato Grosso (65,6%).

Em Mato Grosso do Sul, houve evolução nos índices desde 2012. Há seis anos, 18.799 jovens com idade de 19 anos completaram Ensino Médio, 44,9% do total. No ano seguinte, passou para 46%. Em 2015, a pesquisa registrou queda acentuada, 36,9%. Em 2016, da população com idade de 19 anos, 25,4 mil completaram Ensino Médio, 59%. No ano passado, passou para 52%.

Este ano, o Estado ficou dentro da média nacional, que foi de 63,5%. Para o diretor de Políticas Educacionais do Todos pela Educação, Olavo Nogueira Filho, os índices representam um desafio: além de garantir a permanência dos jovens, há ainda a luta para fazer o jovens voltarem às salas de aula. "Os indicadores mostram que temos graves problemas no ensino médio e não estamos conseguindo revertê-los”.

De acordo com análise do Todos pela Educação, os números também servem de alerta: as taxas de conclusão cresceram muito pouco desde 2012 – apenas 7 pontos percentuais –, demonstrando estagnação nos últimos anos. Além disso, a etapa também teve uma queda no número absoluto de concluintes devido à redução da população de 16 anos no País – em 2018, foram 212.281 concluintes a menos do que em 2017, que por sua vez teve menos concluintes que o ano anterior, com uma redução de 64.058.

Os índices refletem um patamar baixo de qualidade da Educação Básica brasileira, aponta Priscila Cruz, presidente-executiva do Todos Pela Educação. Ela analisa que, mesmo havendo capacidade de atendimento escolar, o que é indicado pelo número maior de concluintes em anos anteriores, não temos conseguido conter as taxas de evasão escolar.

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