De acordo com o secretário Jaime Verruck, da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), a medida tomada pelo Governo do Estado “atende à demanda da Câmara Setorial dos Hortifrutigranjeiros e da própria Semagro para desonerar a pauta fiscal de alimentos que não temos produção local. São produtos da alimentação básica, como a batata e a cebola, que a partir de agora devem ter um benefício de preço para o consumidor. Estamos sempre modernizando e modificando a tributação dessa cadeia produtiva, de forma a desonerar para o produtor, comerciante e a população”.
O superintendente de Indústria, Comércio e Serviços da Semagro, Bruno Bastos, lembra que no ano passado, também a pedido da Câmara Setorial e da Semagro, foi realizada pela Sefaz uma alteração na tributação para que produtos hortifrutigranjeiros embalados (aqueles já fatiados, com algum tipo de beneficiamento primário) mantivesse o mesmo benefício dado aos produtos sem esse tipo de tratamento. “Esses produtos, além das questões sanitárias, têm uma condição melhor de competitividade e de comercialização”, afirma Bruno Bastos.
O secretário Jaime Verruck reforça que a estratégia do Governo do Estado é a de incentivar e fomentar a produção local de hortifrutigranjeiros. “A alteração publicada em 2 de março, por exemplo, não vale para itens como o côco da bahia e ovos, que têm produção em Mato Grosso do Sul. Agora, quando a produção local não acontece por questões de solo e clima, esses produtos têm de vir de fora. Como muitos deles são produtos básicos, nosso objetivo é barateá-los”, finaliza.
Deixe seu Comentário
Leia Também

Novo Detran em Números melhora a experiência e usabilidade do usuário no acesso aos dados abertos

Com obras em infraestrutura, Nova Alvorada do Sul busca se tornar centro logístico de destaque em MS

MS completa 10 anos sem casos de febre amarela humana e mantém alerta com vacinação
