O impedimento temporário para doação após o recebimento de certos tipos de vacinas tem objetivo de proteger tanto o doador quanto o receptor, bem como a qualidade dos produtos do sangue, conforme Nota Técnica da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Esse intervalo entre a vacinação e a doação é uma recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), válida para todos os serviços de hemoterapia e hemocentros do País, e tem objetivo de garantir maior segurança para doadores e pacientes.
O documento especifica que pessoas que recebem a vacina Coronavac, produzida pela chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, podem doar 48h após a imunização. Já quem recebeu o imunizante Oxford/AstraZeneca, produzido em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), precisa esperar sete dias. O tempo de espera varia de acordo com a produção do imunizante.
O Hemosul reforça que quem puder, doe antes de receber a imunização para que não haja necessidade de esperar o período de inaptidão e também para ajudar a manter o estoque dentro da regularidade.
“O ideal é que o doador apresente comprovante que indique qual vacina foi recebida. Doadores que não tiverem essa informação precisarão entrar na espera de 7 dias. Esse prazo vale para cada dose recebida. Se houver reação após a vacina, é importante que o voluntário doe após sete dias do desaparecimento dos sintomas”, afirma Marli Vavas, diretora geral da Rede Hemosul.
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