O fim da interdição foi comunicado pela Regional da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) no município, após receber o serviço. “A liberação é para veículos com até 15 toneladas”, ressaltou o regional Luiz Mário Anache, referindo-se ao excesso de peso que causou os danos na ponte.
A passagem de um caminhão com sobrepeso danificou a estrutura da travessia, com a quebra de sete vigas de sustentação, no dia 5 de março. O tráfego foi interrompido na altura do km 44 da estrada que demanda ao centro criatório de bovinos da sub-região pantaneira.
Logística garantida
“A ação do Governo do Estado, no sentido de normalizar rapidamente o acesso, proporciona um ganho para o produtor, que tem a garantia da logística para escoamento da produção, diminuindo seu custo de produção, e a retirada antecipada do gado antevendo uma nova cheia”, afirma Luciano Leite, presidente do Sindicato Rural de Corumbá.
Segundo o dirigente ruralista, a movimentação das águas na planície pantaneira, depois de uma das maiores secas em 50 anos, já preocupa os pecuaristas.
“As águas já chegaram à Estrada Parque, na Nhecolândia, e podem atingir outras regiões. Por isso precisamos de boas estradas e pontes para tirar esse gado de caminhão, evitando saídas de comitivas, que levam até 50 dias”, observou.
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