Dor e emoção marcam homenagem às vítimas da tragédia de Realengo
7 MAI 2011 • POR • 15h21
Com balões, camisetas e cartazes com fotos e nome das vítimas, parentes e amigos seguiram em silêncio ou chorando lembrando os momentos de terror vividos há um mês na escola.
Acompanhando um carro de som, eles cantavam músicas de Roberto Carlos e cânticos religiosos. Na porta de outra escola municipal do bairro, Escola Stella Guerra Duval, eles pararam e fizeram um minuto de silênciao, antes de retornar à Tasso da Silveira.
" Ainda dói muito. Ainda não consigo acreditar que não tenho mais minha filha para abraçar. Mas é de homenagens assim que faremos todos os meses é que vamos tirar forças para continuar vivendo", disse aos prantos Noeli Rocha, mãe da meinina Mariana Rocha, morta na tragédia.
Cerca de uma hora depois, ao final da marcha, os manifestantes soltaram os balões e seguiram para um culto ecumênico numa igreja em frente à escola. Às 19h, o arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta vai celebrar missa de um mês da tragéida na Igreja do Cristo Rei, em Realengo.