Após mais de nove horas, homem liberta filho e se entrega à polícia
13 MAI 2011 • POR • 20h19
Na tarde desta quinta-feira, "Alemão" ligou para Rosita e pediu que ela fosse até a casa para buscar a criança. A mulher foi acompanhada de uma irmã e quando chegou ao local, Koester se irritou com a presença da cunhada e iniciou-se uma discussão. Com a chegada do Conselho Tutelar e de uma guarnição da Polícia Militar, o homem acabou fazendo o filho refém. R. e a irmã foram liberadas pelo homem e saíram da casa.
As Polícias Militar e Civil, Dof, Força Nacional e equipes do Samu e do Corpo de Bombeiros, foram para o local com homens e viaturas. Todo o quarteirão foi isolado pela polícia, porém, o caso acabou atraindo vizinhos e populares que se aglomeraram para acompanhar o desfecho do caso.
Oficiais da Polícia Militar iniciaram as negociações e tiveram como maior dificuldade a instabilidade emocional de "Alemão". "Ele fez exigências como a presença de um advogado; de uma equipe de tv; quis conversar com a mãe do menino, o que não achamos prudente e chegou a fazer quatro acordos, mas não os cumpriu", contou ao Diário, o comandante da Polícia Militar de Corumbá, major Waldir Acosta.
Enquanto os oficiais da PM buscavam manter o diálogo com "Alemão", vieram de Campo Grande, já à noite, policiais da CIGCOE (Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais) para ajudar nas negociações. O capitão Wágner Ferreira da Silva passou a conversar com o homem e acabou convencendo-o a se entregar. "O comportamento dele era muito instável e foi difícil convencê-lo de que ninguém iria feri-lo. Mas depois ele acabou liberando a criança e se entregando. Ressalto que foi muito importante o trabalho desenvolvido pela polícia local durante toda a negociação", disse o capitão.