Oficina de Dança cultiva a força do chamamé raiz durante o 3º Festival Cultural do Chamamé

12 OUT 2019 • POR Portal do Governo de Mato Grosso do Sul • 19h21

O Estúdio de Dança Ballet Isadora Duncan recebeu os alunos e o professor convidado, de danças folclóricas argentinas e tango, Juan Carlos Godoy, natural de Corrientes, para esta celebração deste ritmo que une várias nações latino-americanas.

A sala de dança estava lotada e participaram bailarinos de diferentes regiões da Argentina e de Mato Grosso do Sul.

Adelaide Ledesma é diretora do Centro de Arte Dançarte, em Formosa Capital, na Argentina, e trouxe 56 alunos de sua escola para participar da oficina de dança e do Festival do Chamamé.

“Em Formosa, o chamamé faz parte do dia-a-dia das pessoas. Viemos para integrarmos, compartilhar experiências e aprendermos também a cultura da região”.

A funcionária pública aposentada Marivalde Santos, de Campo Grande, confeccionou um traje especialmente para participar do Festival e desde criança tem contato com os ritmos fronteiriços. “Desde quando nasci meu pai me embalava com o chamamé para eu dormir.

Aprendi a dançar com a própria família, em festas, na minha família todo mundo dança. O chamamé é uma música que prezo muito, desde o primeiro ônibus que foi daqui para Corrientes para o Festival Internacional do Chamamé eu já fui junto”.

Os jovens Adriano Rios e Sanchez Valentin vieram de Formosa Capital, Argentina, para participar.

Eles fazem parte do Centro de Arte Dançarte. “Meu pai é promotor de eventoe chamamezeiros, me criei no chamamé”, diz Adriano. “Gosto de dançar, vim para o Festival em Campo Grande porque quis ter esta experiência de poder compartilhar o que sei e aprender sobre a cultura do Brasil”, completa Sanchez.