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Dólar fecha a R$ 1,62; Bovespa sobe 0,31%

25 maio 2011 - 19h10

O mercado permanece em suspense a respeito da crise na zona do euro. Nas últimas três semanas, a taxa cambial tem oscilado no estreito âmbito de R$ 1,61 e R$ 1,63, com um giro que mal tem alcançado US$ 3 bilhões por dia --conforme os números dos negócios à vista registrados na BM&F.


Hoje não foi muito diferente: acompanhando o fortalecimento do dólar no exterior, a taxa doméstica subiu 0,30% --para R$ 1,629-- nas últimas operações desta quarta-feira. Já o dólar turismo foi vendido por R$ 1,750 e comprado por R$ 1,570 nas casas de câmbio paulistas.


Contra a moeda americana, o valor do euro caiu de US$ 1,4112 na sessão de ontem para US$ 1,4070.
Ainda operando, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) valoriza 0,31%, aos 63.530 pontos. O giro financeiro é de R$ 4,09 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York avança 0,4%.


Em meio a especulações sobre uma reestruturação da dívida grega, os agentes financeiros monitoram as negociações no âmbito da União Europeia e do FMI (Fundo Monetário Internacional), ainda em processo de substituição de Strauss-Kahn na presidência da instituição.


O país mediterrâneo, candidato a nova rodada de socorro financeiro, precisa mostrar capacidade em adotar medidas de austeridade fiscal. Em paralelo, Portugal, Irlanda, e também a Espanha, permanecem no radar, enquanto enfrentam problemas financeiros de intensidade variada.


Hoje, a UE levantou 4,75 bilhões de euros (cerca de US$ 6,7 bilhões) para ajudar Portugal e Espanha, por meio do EFSM (mecanismo de estabilização financeira), fundo utilizado para resgates financeiros. "O que se comenta no mercado é que, se essas 'ajudas' não saírem, a situação pode ficar bastante complicada", comenta Vanderlei Muniz, sócio-diretor da corretora gaúcha Onnix.


Por enquanto, o mercado doméstico permanece bem abastecido de dólares. Segundo o Banco Central, a entrada de dólares no país já supera a saída em US$ 45,5 bilhões (dados atualizados até anteontem). O valor supera em 87% o registrado em todo o ano de 2010.


JUROS FUTUROS


No segmento de juros futuros da BM&F, as taxas projetadas ficaram praticamente estáveis na maior parte dos contratos negociados.


Para julho, a taxa prevista foi mantida em 12,03% ao ano; para janeiro de 2012, a taxa projetada (a exceção do dia) subiu de 12,33% para 12,35%. E no contrato para janeiro de 2013, a taxa prevista permaneceu em 12,59%. Esses números são preliminares e estão sujeitos a ajustes.


Helton Verão/Fonte: Folha Online

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