O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) encerrou a última semana de julho com decréscimo de 0,1%. A taxa anterior tinha indicado alta de 0,16% ante 0,24%. A apuração, feita pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), mostra que a principal influência sobre esse resultado partiu do grupo alimentação com queda de 0,25% ante um recuo de -0,1%. Entre os itens, destaque para as carnes bovinas (de 0,32% para -0,13%).
Mais dois grupos tiveram redução: vestuário (de -0,03% para -0,09%) e comunicação (de 0,02% para -0,30%). Neste último caso, a baixa reflete os preços dos pacotes de telefonia fixa e internet que ficaram 1,05% mais baratos.
Além disso, ocorreram perda no ritmo de elevação os grupos: transportes (de 0,10% para 0,06%), saúde e cuidados pessoais (de 0,40% para 0,30%) e despesas diversas (de 0,30% para 0,22%). Já em educação, leitura e recreação, houve ligeira recuperação no reajuste, mas ainda com variação negativa (de -0,08% para -0,07%).
No grupo habitação – único a apresentar elevação expressiva – o índice subiu de 0,48% para 0,56%).
Os cinco itens que mais pressionaram a inflação no período foram: refeições em bares e restaurantes com alta de 0,81%; tarifa de eletricidade residencial (2,1%) ; mão de obra para reparos em residência (1,66%); aluguel residencial (0,59%) e plano e seguro de saúde (0,69%).
Em sentido oposto, as cinco maiores influências de queda foram: o tomate (-21,66%); a batata-inglesa (-24,57%); a passagem aérea (-17,58%); a taxa de água e esgoto residencial (-1,55%) e os alimentos preparados e congelados de ave (-4,63%).