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"Novela" entre Brasil e Argentina pode terminar hoje

24 maio 2011 - 19h28

Duas semanas depois da polêmica mudança no processo de obtenção de licença para a importação de veículos e autopeças para o Brasil, reunião pode por fim na novela entre brasileiros e argentinos. 


Foram quatro horas de discussão na cidade de Buenos Aires entre os secretários executivos dos Ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior da Argentina, Eduardo Bianchi, e do Brasil, Alessandro Teixeira durante o dia de ontem, que resultaram na sinalização de um possível acordo para encerrar o impasse que se estende entre os dois países desde que o governo brasileiro suspendeu a concessão de licenças não automáticas para a venda de produtos do setor automotivo vindos da argentina. 


Na tentativa de pressionar as autoridades brasileiras, o governo Argentino também impôs barreiras á entrada de produtos brasileiros. No entanto, na semana passada os dois países, num gesto de reciprocidade, permitiram a passagem dos produtos retidos nas fronteiras. A iniciativa ocorreu após a Ministra da Indústria da Argentina, Débora Giorgi, afirmar a intenção de resolver o impasse com o Ministro do Brasil, Fernando Pimentel.


Depois do encontro, Bianchi afirmou que os dois governos estão interessados em encontrar  logo uma solução e resolver cada ponto divergência. No ano passado, o comércio entre a Argentina e o Brasil movimentou US$ 33 bilhões, com superávit de US$ 4 bilhões para o Brasil. Mesmo assim, autoridades brasileiras não demonstram fexibilidade na regra das licenças não automáticas. 


Hoje os governos terão uma nova reunião, da qual participam do lado brasileiro, além de Teixeira, a Secretária de Comércio Exterior, Tatiana Prazeres, o Subsecretário para a América do Sul do Ministério das Relações Exteriores, Antonio Simões, e o Embaixador do Brasil na Argentina,  Enio Cordeiro.


Representando a Argentina estarão, além de Bianchi, o diretor da Política Nacional de Comércio Exterior, Makuc Adrian, e o diretor de Assuntos Institucionais do Mercosul, Paulo Grinspun.

Camila Bertagnolli

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