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País criou 2,86 milhões de vagas formais em 2010, aponta Ministério do Trabalho

13 maio 2011 - 11h47

O Ministério do Trabalho divulgou nesta quarta-feira (11) que o Brasil criou, em 2010, 2,861 milhões de empregos formais, ou seja, com carteira assinada, número recorde. O crescimento em relação a 2009 foi de 6,94%.


Dos 2,861 milhões de empregos criados em 2010, 2,590 milhões correspondem a celetistas, com crescimento de 7,87% em relação a 2009. Os outros 270,4 mil são de servidores públicos nas três esferas do governo (federal, estadual e municipal), com aumento de 3,26% na comparação com 2009.


Os dados, que fazem parte da Relação Anual de Informações Sociais, superam a criação de vagas informada em janeiro para o mesmo ano. Naquele mês, o ministério informou que a criação de vagas no ano passado ficara em 2,52 milhões de postos formais, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).


A Rais é considerada um raio-X mais preciso do mercado de trabalho formal que o Caged. Enquanto esse último envolve apenas os empregados contratados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), os chamados celetistas, a Rais traz também os dados dos trabalhadores estatutários, temporários e avulsos.


Estoque de empregos


O país fechou 2010 com um estoque de 44,068 milhões de empregos formais, o maior da história. O ministro do Trabalho, Carlos Lupi atribuiu os resultados ao crescimento do mercado interno brasileiro.


Entre 2003 e 2010, período que compreende os dois mandatos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o saldo de empregos formais (admissões menos demissões, incluindo celetistas e estatutários) é de 15,384 milhões.


O crescimento médio anual foi de 5,51%.Nesses oito anos, o rendimento médio do trabalhador brasileiro apresentou aumento real (acima da inflação) de 21,29%. A elevação foi maior para as mulheres (22,13%) do que para os homens (21,49%).


Um total de 7,617 milhões de empresas declararam informações à Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), divulgada nesta quarta-feira pelo Ministério do Trabalho. A maioria, 4,214 milhões, são empresas sem vínculo empregatício, ou seja, que não possuem funcionários.


Camila Bertagnolli/Fonte: G1

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