O Conselho de Administração da Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) rejeitou o modelo proposto pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para financiar as obras do novo estádio Mané Garrincha, uma das sedes da Copa do Mundo de 2014. O GDF propõe que a Terracap, autarquia responsável pela venda de áreas públicas pertencentes ao DF, assuma o investimento que pode chegar a R$ 1 bilhão. Na avaliação do conselho, a legislação que regula o funcionamento da Terracap não permite a ela assumir tal responsabilidade.
Não é a primeira vez que o conselho veta a estratégia de viabilizar o novo estádio com recursos públicos da Terracap. Em 2010, o governador-tampão Rogério Rosso tentou emplacar, sem êxito, esse modelo (Financiamento de estatal para construir estádio da Copa em Brasília pode chegar a R$ 1 bilhão). Segundo Rosso, a manobra foi feita porque os investimentos para reforma e ampliação do estádio comprometeriam as contas do governo. Em troca do investimento, a Terracap se tornaria dona e administradora do complexo esportivo. Além do estádio, incluiria ginásios, parque aquático e autódromo.
O petista Agnelo Queiroz assumiu o GDF em janeiro com a tarefa de resolver o impasse. Pressionado pelo cronograma da Fifa, Agnelo apostou em proposta semelhante à de Rosso e pediu ao Conselho de Administração da Terracap para reanalisá-la. Mais uma vez, a ideia foi brecada. O conselho é formado por cinco integrantes do GDF e quatro da União, dona de 49% das ações da estatal. Época pediu informação ao GDF desde a quinta-feira da semana passada, mas não houve resposta.
Helton Verão/Época
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