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Primeiro corpo resgatado em naufrágio no DF é identificado

23 maio 2011 - 21h16

O primeiro corpo resgatado na manhã desta segunda-feira (23) no lago Paranoá, em Brasília, após o naufrágio de um barco na noite anterior, foi identificado como sendo de Flavia Daniela de Araújo Pereira, de 22 anos. Ela foi reconhecida pelo marido no IML (Instituto Médico Legal) e é irmã da organizadora da festa que acontecia na embarcação.


O Corpo de Bombeiros confirmou que entre sete e oito pessoas continuam desaparecidas, entre elas Valdelice Fernandes, de 34 anos, mãe do bebê de sete meses que morreu após o acidente; Ester Araújo, de 10 anos, cujos pais estiveram na manhã desta segunda na base montada pelos bombeiros na Ascade (Associação dos Servidores da Câmara dos Deputados) e o garçom Adeilton José de Oliveira, de 31 anos, que trabalhava no barco. Ele era casado e tinha um filho de oito anos. 


Cerca de 30 mergulhadores trabalham nas buscas pelos desaparecidos nesta segunda-feira. O major Adriano Azevedo, que responde pela operação de resgate, chegou a dizer que tinha esperança de encontrar sobreviventes. 


O barco Imagination foi construído em 1997, com capacidade para 22 pessoas. Na época foi batizado de Netuno e era usado para auxiliar veleiros que navegavam no lago Paranoá. Em 1999, ele foi vendido e reformado pelo novo proprietário, deixando de ser uma embarcação de apoio e passando a ser um barco de festa. 


Acidente 


O acidente deste domingo (22) ocorreu por volta das 21h. A suspeita é de que uma lancha teria batido no barco, que afundou em poucos minutos. A embarcação, de dois andares, é usada normalmente para festas no lago, e tem capacidade para 90 pessoas. 


Uma operação com três lanchas, 25 mergulhadores, 56 bombeiros e dois helicópteros fez a busca das vítimas durante toda a madrugada. Pelo menos 11 sobreviventes, dos 94 resgatados, nadaram sozinhos até a margem. Dos resgatados, três foram encaminhados para o hospital, sem ferimentos graves. 


O delegado fluvial da Marinha do Distrito Federal, comandante Fábio Rogério Leite, disse que um inquérito administrativo foi aberto para investigar o acidente. Segundo o comandante, a embarcação - que estava regularizada - adernou pela popa, o que ajudou a afundar mais rápido.


Ida Garcia/Fonte: R7

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