Para evitar que a eleição da executiva nacional do PSDB, no fim do mês, exponha divergências internas da legenda, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, tenta costurar um acordo com os principais líderes de seu partido.
Ontem, ele recebeu o senador Aécio Neves (PSDB-MG) no Palácio dos Bandeirantes, em agenda fechada. Na manhã de hoje, falará com o presidente da legenda, deputado Sérgio Guerra (PE). Na tentativa de mapear todos os anseios dos correligionários, Alckmin também marcou uma conversa com seu antecessor, José Serra.
A recondução de Guerra é consenso entre aecistas e alckmistas. Falta ainda acomodar os anseios dos apoiadores de Serra, já que o ex-governador havia manifestado, após a derrota na corrida presidencial, o interesse de presidir o PSDB.
Nem os serristas creem hoje que Serra consiga desbancar a candidatura de Sérgio Guerra. Por isso, passaram a defender que um nome chancelado por ele ocupe a secretaria-geral da legenda.Serra, no entanto, tem evitado tratar de questões partidárias publicamente.
REFORMA
Ontem, o ex-governador esteve na Assembleia Legislativa de São Paulo para discutir, com o presidente nacional do PT, Rui Falcão, sua tese sobre a reforma política.
Segundo Serra, a reforma deve ser tratada de maneira suprapartidária. "Não é para beneficiar este ou aquele partido. Estou procurando todos que têm representação", disse, antes da reunião.
Mas o tucano acabou esperando por Falcão por mais de uma hora. É que, também ontem, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu com dirigentes de partidos da base do governo, em São Paulo, para tratar do mesmo tema. Falcão deu preferência ao evento do petista.
Karla Lyara/Fonte:Folha.com
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