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Revitalização do Centro deve começar em 2014

24 setembro 2014 - 01h00Por Mariana Rodrigues/Informações CG Notícias

 A revitalização da principal via comercial de Campo Grande, a 14 de julho, que a Prefeitura planeja iniciar no segundo semestre de 2015, prevê obras de recapeamento até a Avenida Mato Grosso, embutimento das fiações com a instalação de redes subterrâneas de energia e serviços de comunicação. Os ônibus do transporte coletivo serão retirados e haverá só duas faixas para o trânsito de veículos.

Como parte do resgate da memória cultural da cidade, está prevista a instalação de uma réplica do relógio que existia no cruzamento com a Avenida Afonso Pena. A concepção do projeto é transformar a Rua 14 num autêntico shopping a céu aberto, com arborização, sombreamento, ampliação das calçadas de 3 metros para 4,20 metros de largura, proibição de estacionamento (entre Afonso Pena e Cândido Mariano) e criação de baias para embarque e desembarque, cargas e descargas, alem de duas vagas, por quadra, para portadores de necessidades especiais.
 Nesta terça-feira (23) foi apresentado às entidades do setor comercial o projeto preliminar, numa reunião realizada na Esplanada Ferroviária. As entidades terão oportunidade de apresentar sugestões que depois de passar pelo crivo dos técnicos poderão ser incorporadas ao projeto. “Queremos construir uma solução consensual com a sociedade para que não surjam contestações como as levantadas em relação a obra da Julio de Castilho”, comentou o prefeito Gilmar Olarte foi acompanhar a apresentação do projeto as lideranças do setor comercial. 
Segundo a coordenadora de Projetos Especiais da prefeitura, Catiana Sabadin Zamarrenho, o projeto de revitalização da 14 de Julho foi elaborado para o trecho entre a Avenida Fernando Correa da Costa até o final da rua, já no Bairro São Francisco onde termina ao chegar na Avenida Mascarenhas de Moraes. Entretanto, nesta primeira etapa as intervenções ficarão limitadas ao trecho entre a Avenida Afonso Pena e a Cândido Mariano, abrangendo as transversais. Se os recursos que estão sendo negociados junto ao BID( U$ 56 milhões) forem suficientes, prevê-se também o recapeamento da 13 de Maio.
 Neste trecho inicial de intervenção (entre Afonso Pena e Cândido Mariano), onde hoje há três faixas de rolamento (destinada ao trânsito de veículos) e duas de estacionamento nas duas laterais (com aproximadamente 200 vagas), haverá padronização das calçadas que serão ampliadas em 1,2 metro (de 3 para 4,20 metros). Numa faixa de 2,5 metros de largura para implantação das redes subterrâneas, além do mobiliário urbano (bancas de revista, telefones públicos lixões). Restarão duas faixas de rolamento por onde circularão os veículos. “Hoje na verdade, só há um pista de rolamento, porque as outras duas pistas ficam obstruídas pelos carros em fila dupla, outros fazendo manobras para estacionar ou parados no fechamento do semáforo”, observa o arquiteto Fayez Riz, responsável pelo projeto na área da mobilidade urbana . O que se pretende é desestimular o chamado tráfego de passagem, que seria absorvido pela João Crippa. “O objetivo é garantir que vá para a 14, quem efetivamente quer ir à rua”.
A ideia é transformar a 14 de Julho um espaço que vai privilegiar o pedestre, que terá calçadas mais amplas, o clima mais ameno, com a instalação de estruturas de sombreamento, além da arborização. Além das esquinas, haverá travessias de pedestre no meio da quadras, o que facilitará o acesso entre lojas situadas nas duas laterais da rua. No trecho a partir da 14 de Julho está prevista a implantação de uma ciclo-faixa até o final da rua. Outro desdobramento da revitalização da 14 de Julho (e da 13 de maio) será a retirada das linhas troncais (ônibus que fazem a ligação entre terminais) passarão a circular pela rua Rui Barbosa e a Avenida Calógeras.

O projeto de revitalização da 14 de Julho será custeado com financiamento de US$ 56 milhões que a Prefeitura negocia a contratação junto ao BID ( Banco Interamericano de Desenvolvimento). “O Ministério do Planejamento sinalizou que estamos aptos a realizar o empréstimo”, garantiu a coordenadora da Central de projetos.

Conforme a coordenadora, o plano da prefeitura é fechar, ainda este ano, os trâmites do financiamento para assiná-lo no primeiro semestre do ano que vem e iniciar as obras na segunda etapa de 2015.

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