Devem ser transferidas para o Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande, três pessoas acusadas de terem cometido mais de 70 assaltos em bairros nobres da Capital. O trio foi apresentado nesta manhã (24), na sede da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Roubos e Furtos, Derf.
Gelson Cardoso da Silva, de 22 anos, Valdemar Nunes de Souza Junior, vulgo Pitt Bull, 26 anos e Paulo Vieira Torrett Junior, vulgo Chiclete, de 20 anos, foram presos nos dia 5 de maio na área central de Campo Grande, depois de quatro meses de investigações. Um integrante da quadrilha ainda está foragido. Os estabelecimentos escolhidos ficam em locais nobres como bairro Jardim dos Estados, Carandá Bosque e centro da cidade.
O alvo era principalmente clínicas médicas, escritórios, escolas particulares de inglês, lojas de confecções adultas e infantis e academias.Os acusados estavam em circulação desde o inicio de 2010, cometendo pequenos furtos, onde em dado momento conheceram o quarto integrante da quadrilha Douglas Marcelino da Silva, 32 anos, atualmente foragido, o qual deu todo suporte logístico para os furtos ocorridos a partir de então. Douglas fazia uma busca nas lojas que seriam furtadas, fornecendo transporte e ferramentas. Um veículo usado para os delitos também está apreendido.
A quadrilha se especializou em furtos de eletro-eletrônicos, TVs de plasma, computadores portáteis, telefones celulares, em uma das situações levaram uma TV de 55 polegadas, a qual foi recuperada, bem como outros objetos. As vítimas eram escolhidas e estudadas, antes da ação um dos autores passava de carro e visualizava a segurança ou a empresa que prestava tal serviço, diante dos dados sabiam quanto tempo levava para a empresa chegar ao local, nem mesmo a sirene do alarme intimidava os autores.
Ação:Conforme informações da polícia, um dos integrantes do grupo arrombava e adentrava no estabelecimento para recolher os produtos do furto, e outros dois ficavam do lado externo para dar cobertura, sendo que o quarto comparsa ficava no veículo para dar suporte na fuga.O material era levado imediatamente para o carro, que normalmente ficava estacionado longe, pelo menos uma quadra, do estabelecimento furtado.
Ceyd Moreles
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