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Conjuntivite: três dicas para evitar

31 julho 2017 - 15h27

O ar seco já é um problema. Quando a secura se junta à poluição, fica tudo muito pior para nosso organismo. Todos nossos órgãos e sistemas se ressentem e os efeitos são imediatos. A tosse é um sintoma persistente e quase invencível, principalmente para crianças pequenas. As “ites” como bronquite, rinite, sinusite, laringite, amigdalite e conjuntivite são diagnósticos que viram rotina para muitas pessoas.

Nossos olhos estão diretamente expostos ao ambiente. A única “barreira” de proteção de que dispomos é a lubrificação feita constantemente pelas lágrimas. Quando a umidade relativa do ar é muito baixa, isto é, menor do que 40%, as mucosas ficam ressecadas e o “escudo” de defesa se fragiliza. Resultado: ficamos mais expostos à conjuntivite.

Não é de estranhar, portanto, que, segundo os dados da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, no período de maio a julho deste ano, a cidade de São Paulo registrou 18 surtos de conjuntivite.

A conjuntivite é a inflamação da parte “branca” dos olhos, que é a conjuntiva. Quando a barreira de defesa diminui, conjuntiva fica mais exposta a três agressores mais comuns: vírus, bactérias ou processos alérgicos. Estes agentes agressores causam uma inflamação que deixa a conjuntiva vermelha e com vasos sanguíneos visíveis e extremamente ingurgitados. A sensação que se tem é de “poeira” nos olhos. A luz incomoda demais.

Pode coçar muito, o que irrita mais ainda a mucosa inflamada. Quando a causa da conjuntivite são bactérias, geralmente há produção de uma secreção purulenta que “gruda” nos olhos. Importante saber que a conjuntivite causada por vírus ou bactérias é bastante contagiosa.

Ninguém merece. Por isso, aqui vão 3 dicas para tentar evitar ao máximo a conjuntivite e todo o seu desconforto.

1. LAVE OS OLHOS com solução fisiológica pelo menos 3 vezes ao dia e sempre que julgar necessário. A limpeza ocular ajuda a hidratar a mucosa e limpa os olhos de agressores e do pó do ar. Lave também as pálpebras e os cílios. Parece óbvio e fácil, mas pouquíssimas pessoas têm este cuidado como hábito na rotina diária. Faça essa “limpeza” em crianças e idosos que estão sob sua responsabilidade.

2. EVITE COLOCAR AS MÃOS NOS OLHOS. Frequentemente levamos as mãos aos olhos, seja para coçar, seja para limpar alguma sujeira maior que entrou. Fazemos isso inconscientemente, como um hábito, sem pensar nas consequências. Nossas mãos são veículos infalíveis e comprovados de vírus ou bactérias. Com as defesas das mucosas oculares rebaixadas por conta do ar seco e poluído, qualquer agente infeccioso que penetre nos olhos encontra um ambiente propício para se proliferar e causar o desconforto da conjuntivite. Lavar as mãos com frequência, principalmente ao chegar da rua e de locais públicos é importantíssimo para evitar a contaminação não apenas dos seus olhos, mas também de suas vias respiratórias e digestivas.

3. NÃO COMPARTILHE toalhas, lenços, fronhas ou maquiagem. Os agentes agressores podem ficar intactos nestes locais e contaminar os olhos de quem está susceptível.

Fique de olhos bem abertos e saudáveis. Sempre!

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