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China deve investir US$8 bi no Brasil

17 maio 2011 - 16h55

Recursos irão para setores como energia, comunicações e transportes

A China deve investir cerca de US$8 bilhões no Brasil este ano, em áreas como energia, comunicações, ferrovias, portos e infraestrutura em geral. A estimativa foi feita ontem pelo ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, após passar o dia reunido com o ministro do Comércio chinês, Chen Deming. O representante da China afirmou que o Brasil é, atualmente, prioridade para seu país tanto para investimentos como para comércio.


"Os empresários chineses têm o Brasil como foco", disse Chen Deming, sem comentar reivindicações do Brasil que incluem a abertura do mercado chinês para aviões, carne suína e outros produtos.Animado, Fernando Pimentel informou que Brasil e China criarão um grupo técnico para intensificar os negócios. Revelou esperar um aumento de 21% nas exportações brasileiras ao mercado chinês, o que significaria um crescimento de US$30,8 bilhões em 2010, para algo em torno de US$37 bilhões este ano.


"É claro que boa parte desse valor é de commodities, mas nosso objetivo é diversificar nossa pauta", ressaltou.


Já o ministro chinês citou exemplos de novos investimentos da China no Brasil e comentou que estão em discussão, atualmente, US$1 bilhão em projetos diferenciados. Mencionou a Sany, fabricante de equipamentos pesados na área de petróleo, que pretende investir US$200 milhões em uma planta no Sul de Minas Gerais, e lembrou a recente visita da presidente Dilma Rousseff a seu país.


"Temos intenção e vontade de ampliar os investimentos no Brasil. Vamos expandir os investimentos em infraestrutura, entrar na economia verde, em alta tecnologia e turismo", afirmou, acrescentando que o Brasil representa uma oportunidade única no cenário global.


O fato de o Brasil ter superávit na balança comercial com a China "somente no primeiro quadrimestre deste ano as exportações para aquele país superaram as importações em US$1,6 bilhão", não incomoda os chineses. Foi o que garantiu Chen Deming:


"Não vamos adotar qualquer medida que prejudique o lado brasileiro. Vamos manter abertura em relação ao Brasil. Hoje, me falaram sobre produtos potenciais que poderiam entrar no mercado chinês" disse.


Helton Verão com informações de O Globo

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