A ministra das Finanças da França, Christine Lagarde, disse nesta quarta-feira (25) que será candidata para a chefia do Fundo Monetário Internacional (FMI), depois da renúncia de Dominique Strauss-Kahn neste mês.
"Eu decidi apresentar minha candidatura para a direção-geral do FMI", disse Lagarde a jornalistas, acrescentando que foi encorajada pelo apoio que recebeu de uma série de países. O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, anunciou que apoia "plenamente" a candidatura de Lagarde.
Várias nações europeias, incluindo a Grã-Bretanha, expressaram apoio a Lagarde como candidata, mas ela pode enfrentar oposição de Brasil, Rússia, China e Áfria do Sul, que gostariam de ver um emergente no principal cargo do FMI.
Lagarde declarou que se for escolhida transferiria ao FMI toda sua experiência "como advogada, dirigente empresarial e ministra", e disse que desempenharia o cargo com entusiasmo e dedicação.
Nova seleçãoO Fundo Monetário Internacional informou na semana passada que começaria a aceitar candidaturas para o cargo de diretor-geral da instituição a partir de segunda-feira (23), após a saída de Dominique Strauss-Kahn. A decisão final sobre o nome do novo diretor deve ser tomada até 30 de junho.
Shakour Shaalan, representante do conselho do FMI para o Egito e vizinhos do Oriente Médio, afirmou que o processo de seleção foi amplamente aceito pelos 24 membros do conselho, o que garante que a seleção será conduzida de maneira "aberta, baseada no mérito e transparente".
Ele acrescentou que os candidatos serão compilados em uma lista pequena e que o próximo diretor-gerente será escolhido por consenso.
Segundo a instituição, os países terão de segunda-feira até 10 de junho para indicarem seus candidatos.
O ex-diretor do FMI deixou também nesta sexta a prisão de Rikers Island após ser libertado sob fiança por ordem de um juiz, segundo informou um porta-voz penitenciário.
Strauss-Kahn "deixou a nossa custódia e (a prisão de) Rikers Island e está em mãos da companhia de segurança" encarregada de controlar sua prisão domiciliar, afirmou Stephen Morello, encarregado da prisão nova-iorquina.
Ida Garcia/Fonte: G1
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