O surto de ebola na República Democrática do Congo (RDC) já matou 31 pessoas na provÃncia de Equateur, informou o ministro da Saúde Pública congolês, Félix Kabange Numbi. Segundo ele, as autoridades sanitárias do paÃs registraram, entre 28 de julho e 29 de agosto, um total de 53 casos, dos quais 13 foram confirmados em laboratório.
O último balanço, feito na semana anterior, identificava 13 mortes por ebola no paÃs. Ainda está sendo monitorada a situação de 185 pessoas que tiveram contato com doentes infectados pelo vÃrus, acrescentou o ministro.
Félix Kabange Numbi informou ainda que a situação na provÃncia está sob controle, diante das medidas de contingência adotadas pelo governo, que disponibilizou US$ 1 milhão para o Plano de Resposta à Epidemia de Ebola. Este é o sétimo surto da doença no paÃs.
Segundo informação da delegação de Kinshasa da Organização Mundial da Saúde (OMS), o "epicentro" da epidemia está na localidade de Lokolia, a cerca de 1.200 quilômetros da capital. A OMS assegura que está reforçando a presença de técnicos no paÃs, "enviando especialistas em várias áreas para a região".
Também estão sendo desenvolvidas campanhas para conscientizar a população e prestar apoio psicológico e social a vÃtimas.
De acordo com a OMS em Kinshasa, as autoridades congolesas estão promovendo o isolamento dos casos detectados, a desinfestação das casas e o reforço da capacidade nacional para enfrentar o problema.
A situação na República Democrática do Congo está sendo acompanhada, com atenção especial para Angola que, por meio de sete provÃncias, partilha uma fronteira de cerca de 1.500 quilômetros com aquele paÃs.
A presença do vÃrus ebola no paÃs vizinho colocou, automaticamente, Angola no grupo com risco "moderado a alto" de infecção.
As autoridades sanitárias angolanas admitem que o paÃs está em "alerta", mas garantem que não foi detectado qualquer caso suspeito. Lembram que estão redobrando a acelerando a mobilização de equipes para o controle, alerta e a vigilância sanitária, principalmente nos postos de fronteira ao Norte.
De acordo com o Executivo, a movimentação de pessoas na RDC já levou à adoção de "medidas preventivas", especialmente a vigilância das fronteiras, com agentes de segurança e militares munidos de elementos de biossegurança.
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