Depois de quase uma semana detido pelas autoridades americanas, o agora ex-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, conseguiu a concessão sua liberdade condicional mediante pagamento de uma fiança de US$ 1 milhão.
O juiz Michael Obus, responsável pelo processo, permitiu que Strauss-Kahn aguarde julgamento em prisão domiciliar, com monitoramento eletrônico e sob supervisão de um guarda armado pago com o dinheiro da defesa. No entanto, a noite de hoje ele ainda passará na cadeia, pois não há mais tempo hábil para o trâmite burocrático da liberação.
Além da fiança, ele também terá de pagar uma apólice de seguro de U$ 5 milhões e a abrir mão de todos os documentos de viagem. As condições foram propostas pelos próprios advogados do francês.
A promotoria tentou evitar a libertação de Strauss-Kahn, alegando que as provas apresentadas eram sólidas e suficientes para mantê-lo preso.
De acordo com o promotor americano Cyrus vance, o ex-chefe do FMI foi formalmente indiciado por sete acusações de agressão sexual por um grande júri no tribunal de Manhattan.
O indiciamento significa que foram feitas acusações formais ao francês e que o caso pode ir a julgamento se Strauss-Kahn, de 62 anos, se declarar inocente.
Isso deve ocorrer em audiência marcada para 6 de junho. Ele deve se dizer inocente, segundo seus advogados.
Camila Bertagnolli
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