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Obama pede fim de ditadura entre árabes

19 maio 2011 - 16h15

O presidente dos EUA, Barack Obama, disse nesta quinta-feira (19) que espera que mais líderes deixem o poder no mundo árabe, depois das quedas dos regimes ditatoriais de Tunísia e Egito.

Em discurso na Casa Branca sobre a política norte-americana para os países arabes, Obama reafirmou o compromisso americano em promover as reformas e a transição para a democracia na região. O democrata afirmou que, nos próximos meses, os EUA vão mobilizar todos os recursos possíveis para encorajar as reformas na região.

Obama negou que Osama bin Laden, líder da al-Qaeda morto em 2 de maio pelos americanos no Paquistão, seja um "mártir". O democrata disse que as ideias do terrorista são rejeitadas na região.

O democrata também afirmou que o destino dos EUA depende do Oriente Médio e no norte da África, agitados por uma série de rebeliões populares desde o início do ano.

Ele afirmou que é um erro o fato de o poder estar concentrado nas mãos de "muito poucas pessoas na região".

Ele afirmou que o caminho da repressão, seguido por muitos regimes na região, não funciona.

Pedindo democracia na região, Obama voltou a citar o Brasil como exemplo de país que está evoluindo em um ambiente democrático.

Obama afirmou que em alguns casos a mudança vai levar tempo, e em outras será mais rápida. "Havera bons dias e maus dias", disse.

O democrata também afirmou que a corrida por armas nucleares na região "não beneficia a ninguém".

Líbia

Falando sobre a Líbia, onde os EUA participam de bombardeios liderados pela Otan contra forças do ditador Muammar Kadhafi, Obama justificou a ação argumentando que "milhares teriam sido mortos" no país se não fosse a intervenção aliada.

O americano disse que o tempo está contando contra o coronel Kadhafi e que, no final, ele terá de deixar o poder.

Síria

Obama também instou o presidende da Síria, Bashar al Assad, a liderar o processo de transição do país para a democracia, ou a "sair do caminho". Ele disse que Assad deve dialogar com a oposição ou corre o risco de ficar "isolado".


 


Karla Lyara/Fonte:G1

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