Ao menos 44 pessoas morreram na sexta-feira (20) na Síria na sangrenta repressão pelas forças de segurança, em meio às manifestações por democracia realizadas em várias cidades do país, segundo um novo balanço divulgado neste sábado (21) por um ativista humanitário.
"As autoridades sírias continuam fazendo um uso excessivo da força e [utilizam] fogo real para enfrentar as manifestações em diferentes regiões do país", declarou à AFP, por telefone, Amar al Qurabi, chefe da Organização Nacional de Direitos Humanos na Síria.
Segundo Al Qurabi, 26 pessoas morreram na província de Idlib, no oeste do país, e 13 em Homs, no centro. Outros dois manifestantes faleceram na cidade de Deir Ezor, no leste, um em Daraya, nos arredores de Damasco, outro em Latakia, também no oeste, e o último em Hama, no centro.
Entre as vítimas encontram-se quatro adolescentes, com idades entre 12 e 16 anos, que morreram em Homs, disse Qurabi. O balanço anterior era de 35 mortes e dezenas de feridos.
A repressão do movimento de protesto contra o regime, iniciado em 15 de março, já deixou ao menos 850 mortos, além da prisão de 8 mil opositores, segundo organizações humanitárias e a ONU.
Ida Garcia/Fonte: G1
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