Era meia-noite e meia de sexta, já madrugada de sábado (2), quando as cortinas do palco 2 da Grande Tenda se abriram para Seu Jorge e sua entusiasmada banda. Às 2h38 da manhã o show terminava, com os músicos e a plateia ainda na mesma energia.
Nas mais de duas horas de apresentação, o swing característico, o vozeirão surpreendente e a exibição performática da banda que o acompanha – nos instrumentos e na teatralidade da apresentação – fez com que o músico segurasse a todo vapor o público de cerca de dez mil pessoas que lotaram o espaço dos grandes shows nacionais do Festival de Inverno.
O público começou a chegar à Grande Tenda cedo, misturando fãs de Jota Quest e de Seu Jorge – já que a novidade do Festival esse ano é o palco duplo de shows. A banda mineira se apresentou primeiro, garantindo o “esquenta” da plateia com seus grandes sucessos e as músicas do novo álbum.
Conforme a organização, com base na disponibilidade de espaço e nos ingressos vendidos (a preços populares, como em todos os festivais), o público chegou a dez mil expectadores nessa terceira noite. Coube a Seu Jorge angariar para seus ritmos a galera mais jovem que foi em peso ver Rogério Flausino e a turma do Jota, e ao mesmo tempo surpreender seu próprio público nessa sua segunda participação no Festival de Inverno de Bonito.
“Esse é o melhor festival de música brasileira do País, com certeza”, declarou ele para a plateia por mais de uma vez. “E é muita alegria estar aqui depois do Jota Quest”, completou, homenageando os artistas com quem dividiu a noite. Por duas horas, Seu Jorge despejou todo o poderio vocal, nas letras cheias de mensagens, em declamações, em arranjos especiais, além de também mostrar seus dotes como instrumentista. Por várias vezes assumiu, sozinho ou com o acompanhamento da banda, o controle de algum instrumento. No meio do show, só ele e um violão, e a canção “do amigo” Gilberto Gil “Eu Vim da Bahia”.
Os 12 músicos da banda são atração à parte. Longe de serem apenas figurantes para o artista, eles fazem o tempo todo no palco seu próprio show. Com passos ritmados que acompanham cada música, uma envolvente afinidade entre os componentes e um jeito de quem está ali para se divertir tanto quanto o público, a banda foi mais um elemento a deixar a noite de sexta com cara de festa que nunca iria acabar.
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