Foto: Edemir RodriguesA banda Titãs encerrou os espetáculos da Grande Tenda do 15º Festival de Inverno de Bonito com um show de momentos inesquecíveis na noite de sábado (2). Para o público do Festival que há anos desejava ter os músicos como atração no evento, a sensação foi de que, sim, valeu a pena.
Depois de Lulu Santos abrir caminho com uma animadíssima apresentação, em que cativou a plateia do início ao fim, a expectativa só aumentou para a tão aguardada presença dos Titãs. Quando os músicos, enfim, subiram ao palco, a interação com a plateia foi imediata.
Como esperava o público de cerca de 12 mil pessoas que lotou o espaço para esses dois shows de fechamento do FestIn, todas aquelas músicas ícones dos 32 anos de trajetória da banda estavam lá. Todo mundo cantou, muitos se emocionaram, houve quem chorasse com o peso de uma ou outra canção mais marcante.
Num show sem cenário tecnológico ou aparatos inovadores no visual, toda a energia ficou concentrada na força da música, daquelas composições com que Tony Bellotto e companhia cativaram gerações ao longo dessas mais de três décadas. Branco Mello deixou claro que o clima da noite era mesmo esse: voltar no tempo e percorrer com o público diversos momentos inesquecíveis. “Do primeiro LP, foi lá que tudo começou: ‘Marvin’”, anunciou, para convidar a plateia a cantar essa que é uma das músicas mais representativas dos Titãs. “Direto de 1986, um pouco mais de brincadeira”, emendou Paulo Miklos antes de introduzir “Aa Uu”.
Coube também a Miklos ser o porta-voz do sentimento da banda pela presença no Festival. Em poucas palavras, ele destacou o prazer da apresentação num lugar paradisíaco como Bonito. E além da viagem nas produções de todos os tempos dos Titãs, o show apresentou um pouco do trabalho mais recente do grupo, com três músicas do 20º disco, e contou com uma "canja" de Seu Jorge, que também se apresentou no Festin esta semana.
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