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Programa completa 7 anos gerando R$ 8,5 milhões em economia e atendendo 275 detentos

24 fevereiro 2020 - 10h16Por Portal do Governo de Mato Grosso do Sul

Gerou uma economia de R$ 8,5 milhões e levou benefícios a mais de 10 mil alunos, com a participação de 275 reeducandos atendidos pela Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) que executam as obras de reforma das unidades de ensino.

Além da mão de obra de detentos, a iniciativa utiliza também o próprio dinheiro dos presos para custear as obras, a partir do desconto de 10% no salário de todos os internos do sistema prisional que trabalham remunerados em Campo Grande.

O projeto é executado pelo Governo do Estado, por meio da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) e da Secretaria de Estado de Educação (SED), em parceria com o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS).

Com 2,4 mil metros quadrados, a Escola Estadual Lino Villachá, no bairro Nova Lima, em Campo Grande, foi a 11ª escola pública contemplada pelo “Pintando e Revitalizando a Educação com Liberdade”.

Ela atende a um total de 1200 alunos e foi totalmente revitalizada com o trabalho de 25 internos. O investimento total foi de R$ 398.500,00. Entre as melhorias executadas está a repaginação da fachada da instituição, além de toda a parte estrutural de captação e escoamento da água pluvial, a fim de resolver um problema grave de inundação que a escola vinha sofrendo.

De acordo com o diretor do Centro Penal Agroindustrial da Gameleira, Adiel Barbosa, que coordenou a obra juntamente com o agente Sandro Roberto dos Santos, a reestruturação contemplou também a reforma completa da instituição, desde a parte hidráulica, elétrica, calçamento, revestimento, colocação de pias, forro de PVC, serviços de serralheria, pintura e paisagismo.

Em liberdade condicional há dois anos, Roberto Faiçal foi responsável pela reforma da parte elétrica da escola no Nova Lima, a quarta em que ele trabalha através do projeto. Para Faiçal, a satisfação maior está no sorriso de gratidão dos alunos e dos professores que poderão praticar a educação com um ambiente mais adequado.

“Realiza o sonho deles, mas realiza o nosso também de vermos o fruto do nosso trabalho, graças a esse projeto voltei a acreditar nos meus sonhos e hoje tenho a minha empresa, que presto serviços em diversos lugares, que eu posso sustentar a minha família.

E toda vez que passo em frente a uma escola que reformei, mostro aos meus filhos, que ficam muito orgulhosos de mim e isso é muito bom”, destacou o eletricista. 

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