Com o slogan “Tire uma arma do futuro do Brasil”, em quase uma semana da Campanha do Desarmamento foram 21 armas entregues nas delegacias e superintendências da Polícia Federal de Mato Grosso do Sul.
As unidades da PF, em Campo Grande e no interior, são os únicos postos de entrega oficiais no Estado. Segundo o delegado Marcius Franco, estão em contato com outras instituições para aumentar os postos, que passariam também para Polícia Rodoviária Federal, Forças Armadas, polícias civil e militar, bombeiros e ONGs (organizações não-governamentais).
Franco pondera que comparado com o mesmo período do ano passado, até o momento, a campanha está sendo realizada com êxito.
Procedimento
Antes de entregar qualquer arma, o cidadão precisa retirar uma guia de trânsito no site da Polícia Federal (www.dpf.gov.br). Com a guia, o transporte da arma de fogo ao posto de recolhimento será feito de forma legal.
O proprietário ou possuidor de arma de fogo, acessório ou munição, que não tiver acesso à internet, poderá comparecer aos postos credenciados para pegar a Guia de Trânsito para transportar a arma que será entregue.
Conforme orientação do Ministério da Justiça é importante que a arma esteja descarregada e embalada. Se alguma munição também for entregue, deve ser transportada separadamente da arma.O interessado deverá, caso seja possível, levar o documento de registro da arma para o cancelamento no Sistema Nacional de Armas (Sinarm).
Indenização
O Ministério da Justiça deve investir R$ 10 milhões em ações para o recolhimento das armas e pagamento de indenizações.
Segundo o delegado Marcius Franco, já está em fase final uma praticidade para quem for participar da campanha. Quando o usuário entrar no site da Polícia Federal para preencher a guia de trânsito, poderá imprimir um comprovante, levar até o Banco do Brasil e realizar o saque na hora com o valor da indenização que pode variar de R$ 100 a R$ 300, de acordo com o tipo da arma e do calibre.
Nas duas campanhas anteriores foram recolhidas cerca de 550 mil armas, número que o Ministério e as instituições parceiras esperam superar neste ano.
Karla Lyara
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