A equipe do SAMU – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, foi acionado para atender a uma ocorrência aparentemente de mal súbito em um bebê de apenas 6 meses de idade na Rua Frederico Soares no Bairro São Bento por volta das 05h30 da manha de domingo(07).
A jovem J.B.A. de 20 anos de idade, mãe do bebe A.M.A. de 6 meses deixou a filha aos cuidados do pai, o senhor P.M.N.F. em sua residência e foi trabalhar no parque de exposições, na noite de sábado para domingo.
Por volta das 5 horas de domingo (07) o telefone tocou, e ao atender a outra pessoa disse “vem embora que a sua filha não esta nada bem”, rapidamente a jovem arrumou uma carona e se deslocou ate a sua residência, chegando ao local caiu em desespero ao ver a sua filha já sem vida.
Ao indagar o pai, que ficou para cuidar da criança o mesmo disse que ela havia caído do carrinho de bebê e quando a encontrou já estava sem vida. O SAMU esteve no local e o bebê estava no chão, que após o técnico de enfermagem examinar constatou rigidez cadavérica e parada cardiorrespiratória, mesmo assim levou para o Pronto Socorro do Hospital de Sidrolândia.
O Pai muito nervoso, esteve a pedido do médico plantonista na recepção do hospital, onde desacatou o funcionário e não aguardou o médico que estava em um trabalho de parto, mas como é obrigatório o registro de boletim de ocorrência para a elaboração do exame necroscópico, quando o pai chegou na Delegacia, foi dado voz de prisão ao mesmo, pois pesava contra ele um mandado de prisão.
O resultado do exame ainda não foi divulgado para saber o que de fato fez com que o bebe entrasse em óbito, mas a avó G.M.A disse que esteve na noite de sábado com a netinha, deu mamadeira e a deixou dormindo sob os cuidados do pai, tanto a avó como a mãe, acreditam que o bebe acordou durante a madrugada, e chorou batendo as perninhas ate escorregar do carrinho e possivelmente ficar presa no cinto pelo pescoço.
O bebe foi sepultado no cemitério São Sebastião de Sidrolândia, no final da tarde de domingo (07). O pai esta preso devido o mandado de prisão, e também terá que explicar a justiça sob a morte de sua filha, e a falta de responsabilidade junto ao menor incapaz.