“O dinheiro será utilizado em contratação de horas de voo e na compra de combustíveis e equipamentos que vão dar aos brigadistas condições de enfrentar os incêndios que acometem o Estado”, explicou o ministro. A destinação do recurso consta em plano de operações aprovado pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil.
Com o apoio financeiro, o trabalho de combate às chamas que já vinha sendo realizado há mais de 90 dias no Pantanal será estendido para os biomas da Mata Atlântica e do Cerrado, em especial no Parque Estadual das Nascentes do Taquari, no município de Alcinópolis, que enfrenta situação crítica e já teve 50% de sua área consumida pelo fogo.
"Estamos fortalecendo as ações de combate aos incêndios florestais. Com recursos federais e estaduais, estamos enfrentando juntos esse problema causado pela pior estiagem dos últimos 50 anos", afirmou o governador Reinaldo Azambuja.
A força-tarefa de combate ao fogo é monitorada pelo Imasul (Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul). No Pantanal, o trabalho de combate às chamas é feito por 230 homens - entre brigadistas do Ibama/Prevfogo e militares do Corpo de Bombeiros (Mato Grosso do Sul e do Paraná), além de militares da Marinha.
Já no Cerrado, na região do Parque Estadual das Nascentes do Taquari, são 140 homens entre militares do Corpo de Bombeiros e do Exército Brasileiro.
Outros 500 brigadistas voluntários estão apagando fogo em todo o Estado, informou a ministra da Agricultura, Tereza Cristina. Ela acompanhou o ato de liberação de recursos e informou que o ministério contabiliza as perdas registradas pelos produtores de florestas plantadas em Mato Grosso do Sul. "Estamos levantando isso para ver como podemos ajudar", disse.