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Após negociação, termina confusão na Penitenciária de Segurança Máxima

02 maio 2011 - 17h25

Os dois presos que tentaram fugir foram encaminhados para a 3ª Delegacia de Polícia Civil


 


Terminou por volta das 13h15 a confusão de dois internos da Penitenciária de Segurança Máxima em Campo Grande. Carlos Henrique da Silva, o Danone, e Adilson Pereira, se entregaram aos policiais da Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais (Cigcoe) e aos agentes penitenciários, após a chegada ao local de familiares e de advogados. Os dois foram encaminhados para a 3ª Delegacia de Polícia Civil, onde devem ser autuados por crimes como ameaça e porte ilegal de arma, entre outros.


 


Segundo o diretor-presidente da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), Deusdete Souza de Oliveira Filho, a confusão começou por volta das 11 horas. Carlos Henrique e Adilson Pereira teriam simulado dores e pedido remoção do pavilhão 2 do presídio para a ala da saúde. Na transferência entre um setor e outro, quando passavam pelo pátio do estabelecimento penal, Carlos Henrique teria tentado chegar ao portão, mas acabou sendo contido pelos agentes, que preventivamente acionaram o alarme de fuga.


 


Quando os dois detentos chegaram a ala de saúde, Carlos Henrique sacou uma arma, uma pistola 635 e redeu diretamente duas pessoas, sendo que outras oito estavam no ambiente, entre médicos, assistentes sociais, dentistas e agentes. Somente após a negociação intermediada pelo Cigcoe é que os detentos se entregaram, libertando os reféns.


 


De acordo com o diretor-presidente da Agepen, um pente-fino de rotina foi realizado na sexta-feira na unidade penal e não foi encontrado nada. Ele acredita que a arma utilizada pelo detento na tentativa de fuga possa ter entrado no presídio desmontada e lembra que somente neste fim de semana, entre 600 e 700 pessoas, passaram pela unidade penal nos dois dias de visita (sábado e domingo).


 


Deusdete disse no fim do motim, que acredita que a tentativa de fuga dos detentos foi um ato isolado e que por conta desse entendimento não será realizada nenhuma ação extra como medida preventiva de segurança, como, por exemplo, um novo pente-fino no presídio. Ele revelou ainda que a unidade abriga atualmente cerca de 1.700 internos .


 


Três pessoas detidas


 


Em meio a ação para conter a confusão, o Cigcoe reforçou a segurança no entorno do presídio. Três pessoas chegaram a ser detidas para averiguação em ruas próximas a penitenciária. Elas estavam em dois carros, um deles teria acelerado para tentar escapar da abordagem e com um dos ocupantes foi encontrada uma arma de fogo. Ele foi conduzido para uma delegacia de polícia civil para ser autuado por porte ilegal de arma.


 


Com informações da Tv Morena

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