O corpo do policial militar Sandro Alvarez Morel, de 36 anos, está sendo sepultado com honras militares neste momento no cemitério Bom Jesus, na Vila Industrial, em Dourados. Ele deixa mulher e dois filhos, um menino de oito anos e uma menina de 4.
Ele morreu no confronto com o policial federal Leonardo de Lima Pacheco, que foi autuado em flagrante, pelo delegado Luiz Augusto Milani, acusado de homicídio. O policial federal está preso e continua internado no Hospital Santa Rita sob custódia da Polícia Federal. Pouco antes do episódio, o PM Morel estava almoçando com a mãe quando recebeu uma ligação. Ele atendeu e disse à mãe que precisava ir, porque estava a serviço.
O confronto ocorreu na tarde deste domingo (8), por volta das 15h30, no apartamento de Pacheco, no Condomínio Indaiá, localizado na Rua Rita Carolina de Almeida, no Jardim Flórida I.
O PM Morel chegou ao local, casa do policial federal, na companhia da Guarda Municipal, Zilda Aparecida Rodrigues Ramires, de 44 anos, que vinha mantendo conversa, via MSN na Internet, com o acusado. Eles teriam marcado um encontro por MSN e, segundo a polícia, haveria uma transação envolvendo droga. Zilda se apresentou como garota de programa e em troca do suposto serviço “sexual”, o policial federal, Leonardo Lima Pacheco, teria oferecido droga.
A policial então teria contado o caso a dois PMs do serviço reservado, que foram até o apartamento investigar a suspeita. Ali, houve um tiroteio, e o policial federal matou um PM, feriu o outro e também saiu baleado do confronto. A polícia tem agora dez dias para encerrar o inquérito. Foram apreendidos na residência computadores, armas e gravador.
A Polícia Federal emitiu uma nota onde afirma que “ainda hoje instaurará procedimento administrativo disciplinar a fim de apurar eventual transgressão disciplinar por parte do Policial Federal, o qual até o momento não apresenta qualquer registro que desabone sua conduta profissional”.
Leonardo Pacheco veio do estado de Minas Gerais e está em Dourados há quase três anos. Conforme informações o policial federal estava sozinho no apartamento já que sua mulher estaria de viagem em busca de tratamento de saúde para um filho do casal.
Conforme o delegado Humberto Perez, a guarda municipal e o federal Leonardo se conheceram numa sala de bate-papo há pelo menos quinze dias. No momento seguinte ambos trocaram endereços de MSN onde começaram uma conversa mais amiúde.
Ceyd Moreles/Da Redação
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