O Ministério dos Transportes garantiu R$ 113 milhões para construção de 7,5 quilômetros de vias de acesso e da ponte, com extensão de 1,344 quilômetro, sobre o Rio Paraná, ligando a cidade de Três Lagoas (MS) a Castilho, no estado de São Paulo. A ponte será alternativa para travessia do rio, hoje feita apenas pela barragem da hidroelétrica de Jupiá. A ordem de serviço deve ser assinada em 15 dias.
A confirmação dos recursos oorreu em Brasilia durante reunião entre o ministro Alfredo Nascimento, o governador André Puccinelli, a vice-governadora Simone Tebet, o deputado federal Giroto e o deputado estadual Eduardo Rocha.
“A construção da ponte é uma questão de segurança, já que atualmente o tráfego intenso de veículos de carga abala a estrutura da barragem . Ela não foi projetada para atender esta demanda, que tem crescido muito. A travessia por este local não é a ideal pois a passagem de veículos pesados sobre a estrutura da barragem de concreto está causando problemas operacionais no local além de danos no pavimento existente”, enfatizou Giroto, completando que a previsão é a assinatura da ordem de serviço em 15 dias, uma vez que dos R$ 113 milhões, R$ 30 milhões já estão empenhados.
O deputado estadual Eduardo Rocha reforçou o problema, completando que “os motoristas chegam a esperar mais uma hora para fazer a travessia do rio pela barragem, em virtude da necessidade de só permitir a passagem de um veículo por vez”.
A vice-governadora completou: “A situação foi agravada com o funcionamento da eclusa existente na barragem dando condições de operação da hidrovia Paraná-Tietê. Quando encontra-se em operação a transposição da barragem por alguma embarcação, o tráfego da rodovia tem que ser interrompido formando longas filas de espera que duram até uma hora para completar a operação”, destacou Simone Tebet.
De acordo com nota técnica da superintendência do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte) de Mato Grosso do Sul, a BR-262/MS é a principal e mais curta alternativa para o usuário que pretende ir a São Paulo, sendo alternativa para o tráfego que se destina ao Porto de Santos.
O documento aponta, também, que “a instalação de grandes indústrias na cidade de Três Lagoas vai incrementar o tráfego no local e a situação que hoje apresenta-se como precária será seriamente agravada gerando grande dificuldade na travessia em operação. A construção da ponte é necessária e nosso entendimento é de urgência devido a situação atual que será seriamente agravada em pouco tempo.”
Helton Verão/Notícias MS
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