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Para Mochi e Rocha, fusão entre PSDB e DEM não atrapalha PMDB

04 maio 2011 - 15h11


A exemplo do que tem afirmado o prefeito da Capital Nelson Trad Filho, uma eventual saída do PSDB e DEM da coligação comandada hoje pelo PMDB, visando as eleições municipais de 2012, não abalaria, segundo deputados peemedebistas, num primeiro momento, os projetos deste último partido para o próximo ano.


A visão é principalmente compartilhada pelos deputados Eduardo Rocha e Junior Mochi, este último líder do governo na Assembleia Legislativa. Para Mochi, a propagada aliança entre os tucanos e democratas na Capital, visando um novo e alternativo projeto político para a cidade, desta vez sem o PMDB, não comprometeria as ambições desta última legenda em continuar comandando Campo Grande.


Mochi, que avalia como ainda frágil o projeto de fusão entre as duas legendas, principalmente em nível de Campo Grande, deixou claro que, mesmo que se afastem da aliança do PMDB, tucanos e democratas poderiam, no segundo turno das eleições de 2012, voltarem a compor politicamente com os peemedebistas.


Ele disse que, no pleito do próximo ano, o PMDB e os tucanos e democratas poderiam, sem problema algum, ir para a disputa com candidatos próprios, para tornar a eleição até mais atrativa para o eleitor, no primeiro turno. No entanto, num segundo turno, poderia ser restaurada a aliança que nos dias atuais une as três siglas. 


Vínculo mantido


O mesmo entendimento tem o deputado Eduardo Rocha. Ele falou que, embora a discussão em torno da fusão de tucanos e democratas se restrinja hoje ao espectro político nacional, caso ela se consolide nos estados, não atrapalhará o vínculo político que o PMDB possui atualmente com as duas siglas em MS e especialmente na Capital.


“Acredito que as três siglas, mesmo chegando separadas nas eleições de 2012, poderão, na reta final da campanha, voltarem a caminhar juntas rumo a um projeto político único”, falou Rocha. 


Caso venha mesmo a se consolidar, a aliança entre PSDB e DEM deverá lançar, em 2012, na Capital, o deputado federal Reinaldo Azambuja como candidato a prefeito e seu colega de parlamento, Luiz Henrique Mandetta, como vice. Ambos estão entre as principais lideranças políticas que dão sustentação, hoje, ao lado do PMDB, à administração de Trad na Capital. (ConjunturaOnline)

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