Com a chegada do frio e a queda na umidade relativa do ar aumentam os casos de pacientes com doenças respiratórias. Esta semana a mínima em Mato Grosso do Sul chegou a 9°C e a umidade do ar a 35%, bem abaixo do ideal (60%). Além de resfriados comuns, a preocupação das autoridades em saúde em estado é, também, com a gripe H1N1, conhecida como gripe suína.
No ano passado foram notificados 50 casos, mas apenas 3 foram confirmados no estado. O principal entrave no atendimento aos pacientes com suspeita da doença foi na hora do diagnóstico. Sem aparelhos adequados, os exames eram enviados para outros estados.
Para a médica pneumologista Lilian Andries, os sintomas da gripe suína são os mesmo de uma gripe comum. A transmissão e o contágio também. A diferença é que o paciente infectado pelo vírus da influenza A do tipo H1N1 tem uma evolução rápida e grave da doença.
“No caso de uma gripe comum, depois de alguns dias, o paciente melhora. Com H1N1 isso não ocorre. Evolui para uma doença respiratória aguda”, explicou a médica.
Esse ano quinze exames já foram encaminhados para o diagnóstico, mas nenhum teve resultado positivo de acordo com o laboratório central de saúde pública.
Em algumas semanas os exames já poderão ser realizados no estado. O laboratório já recebeu os equipamentos do ministério da saúde e cinco técnicos foram capacitados.
O novo aparelho, além de diagnosticar com mais rapidez os casos da doença, vai permitir, no futuro, detectar outras doenças. A previsão do laboratório é de que os exames comecem a ser feitos em trinta dias.
De acordo com a secretaria estadual de saúde, até agora nenhum caso foi notificado no estado em 2011, mas com a proximidade do inverno, as atenções estão voltadas, agora, para atender os possíveis casos.
Camila Bertagnolli/Fonte: G1 MS
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