O adiamento acontece por conta da agenda dos dois presidentes: Mario Abdo Benítez (o Marito), do Paraguai; e Jair Bolsonaro, do Brasil. Os dois países fazem parte do Prosul, bloco criado em 2019 para substituir o Unasul.
O secretário Jaime Verruck (Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) explicou que todos os trâmites foram cumpridos. “Não há motivo nenhum para preocupação. É um problema de agendamento entre os dois presidentes. E no começo de janeiro teremos a ordem de serviço e o início da construção da ponte”, explicou.
A ponte é considerada a principal obra da Rota Bioceânica, levando desenvolvimento para os dois países, promovendo maior integração em diversas áreas e reduzindo as distâncias e o valor do frete das importações e exportações de produtos para o mercado asiático. Além disso, a Rota Bioceânica vai transformar Mato Grosso do Sul em um hub logístico, um centro de distribuição de mercadorias.
Local onde será construída a ponte, na fronteira entre os dois países (foto: Chico Ribeiro)
A Ponte Bioceânica terá um comprimento de 680 metros, duas pistas de rolagem de veículos de passeio e caminhões, com 12,5 metros de largura, e duas passagens nas laterais, com 2,5 metros cada uma, para o trânsito de pedestres e ciclistas. A obra será feita pelo consórcio Paraguai-Brasil, composto pelas empresas Tecnoedill Constructora S.A, Cidade Ltda e Paulitec Construções. O valor contratado é de 616.386.755,744 guaranis, o que equivale a quase meio bilhão de reais, a serem pagos pela Itaipu Binacional. As empresas vencedoras terão 1.080 dias para concluir o empreendimento.
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