O procurador geral de Justiça do Estado, Paulo Alberto de Oliveira, convocou a imprensa na manhã desta segunda-feira (25) para anunciar que o Ministério Público Estadual ingressou hoje com um mandado judicial para quebra de sigilo bancário da Assembleia Legislativa (AL) de Mato Grosso do Sul.
Segundo o procurador, o pedido é necessário para assegurar a continuidade na investigação do suposto mensalão que foi detalhado pelo ex-deputado Ary Rigo (PSDB) no ano passado enquanto era gravado durante a Operação Uragano. Rigo, sem saber que era filmado, revelou um esquema de corrupção que envolveria os três poderes em MS.
É a primeira vez na história do Estado que esse tipo de pedido judicial é feito contra um dos poderes sul-mato-grossenses. Desde 21 de setembro do ano passado, a PGE pede e aguarda documentos do parlamento estadual, mas, segundo o procurador, em certo momento das investigações os deputados recorreram à Justiça para não entregarem documentos bancários.
Os pedidos que blindaram a ALMS foram acatados. Mas agora, o MPE afirma que irá até o Supremo Tribunal Federal (STF) para conseguir acesso aos dados que os deputados estaduais querem esconder. O anúncio acabou de ser feito na sede do MPE pelo procurador-geral e a Assembleia ainda não se manifestou oficialmente sobre a decisão.
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