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Dólar atinge R$ 1,61 no fechamento após 3 dias de baixa

19 maio 2011 - 19h00

A taxa cambial teve uma modesta alta na sequência de três dias consecutivos em que recuou para o "piso" informal de R$ 1,60, na ótica de vários profissionais do mercado de moeda doméstico.


A trajetória dos preços seguiu na contramão do euro, que se fortaleceu contra o dólar na praça internacional, indo de US$ 1,4311 para US$ 1,4226 nesta rodada de negócios.


Por aqui, a cotação do dólar variou entre a máxima de R$ 1,621 e a mínima de R$ 1,608, para encerrar o expediente em R$ 1,617, o que representa um acréscimo de 0,31% sobre o fechamento de ontem.


Já o dólar turismo foi vendido por R$ 1,730 e comprado por R$ 1,560 nas casas de câmbio paulistas.


O Banco Central comprou moeda por R$ 1,6183, em leilão realizado por volta das 15h35 (hora de Brasília).


Ainda operando, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) recua 0,86%, aos 62.302 pontos. O giro financeiro é de R$ 4,7 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York valoriza 0,30%.


O profissional da mesa de operações da Dascam Corretora, Luiz Fernando Moreira, viu uma forte demanda no mercado futuro de moeda, principalmente nos contratos para junho, o que pode explicar a alta das cotações hoje. Para esse vencimento, o dólar foi projetado a R$ 1,621 (avanço de 0,40%), com um forte giro financeiro. "Quando o dólar futuro bateu R$ 1,61, já começou um movimento de compra muito forte", observa. Para o operador, o mercado tende a manter o dólar entre R$ 1,60 e R$ 1,62, pelo menos no curto prazo.


JUROS FUTUROS


No segmento de juros futuros da BM&F, as taxas projetadas voltaram a subir, ainda que moderadamente.


Entre as principais notícias do dia, a Receita Federal informou que a arrecadação de tributos federais chegou a R$ 85,15 bilhões em abril, em uma cifra recorde para o mês. O total arrecadado no mês passado foi 19,05% maior do que o do mês de março e 10,34% maior do que abril de 2010, já descontada a inflação do período.


Para julho, a taxa prevista passou de 12% ao ano para 12,01%; para janeiro de 2012, a taxa projetada ascendeu de 12,29% para 12,30%. E no contrato para janeiro de 2013, a taxa prevista avançou de 12,50% para 12,53%. Esses números são preliminares e estão sujeitos a ajustes.

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