As taxas de juros aplicáveis ao FCO foram remodeladas no final de 2017, com metodologia similar à da Taxa de Longo Prazo (TLP).
Além do componente de taxa de juros real e um componente de inflação, foram agregados a esses encargos os Fatores de Programa e de Localização, que alteram a parcela real da taxa de juros, diferenciando-os de acordo com tipo de operação e Faturamento Bruto Anual e/ou com a localização da operação.
Na prática, significa que o tipo de negócio e o município onde o investimento será feito, influencia na taxa de juros do FCO.
Medida foi tomada considerando o objetivo do Fundo de incentivar o desenvolvimento de todas as regiões de cada Estado.
O CMN manteve também prioridade para financiamentos de inovação entre 2020 e 2023.
“Temos a expectativa de pequena redução na taxa de juros, mas não impactada pela remodelagem do setorial das atividades. Com orçamento de R$ 2 bilhões, a previsão é iniciar as operações do FCO no Estado na primeira semana de janeiro”, afirma o presidente do Conselho Estadual de Investimentos Financiáveis pelo FCO, Secretário Jaime Verruck. A Semagro (Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) é a responsável pela administração dos recursos do FCO no Estado. Em 2019, os R$ 2 bilhões disponíveis para o FCO foram totalmente aplicados em novos empreendimentos dos setores Rural e Empresarial.